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Tipo do documento: Dissertação
Title: Dos direitos trabalhistas para a vida profissional ao empoderamento das mulheres rurais
Autor: Engelmann, Paula Piccinin Paz 
Primeiro orientador: Coltre, Sandra Maria
Primeiro membro da banca: Coltre, Sandra Maria
Segundo membro da banca: Capellari, Marta Botti
Terceiro membro da banca: Zonin, Valdecir José
Resumo: Esta dissertação analisou qual a contribuição das conquistas no âmbito do direito do trabalho da mulher rural para o empoderamento das agricultoras dos clubes de mães do Município de Santa Helena-PR. Neste contexto, com a ampliação dos direitos trabalhistas, a mulher rural está cada dia mais empoderada, por ampliar sua liberdade e a sua força decisória de planejamento para resolver problemas dentro da propriedade rural. Tais conquistas do direito do trabalho para as mulheres rurais, promovem contribuições fundamentais para seu empoderamento, aposentadoria, bem como para o desenvolvimento rural da propriedade. Várias foram as conquistas das mulheres como, por exemplo, em 1932 o direito de votar, 1951 igualdade na remuneração na mesma função, 1988 a Constituição Federal ampliou vários direitos; 2001 a criação da ONU mulheres. Apesar de estas conquistas, ainda há dificuldades práticas destes direitos. A divisão do trabalho faz parte da história com justificativas pautadas por questões biológicas, porém o trabalho feminino ainda não recebe a valorização devida frente à valorização do trabalho masculino, devido a sua cultura histórica. Neste sentido, o estudo foi exploratório, com corte transversal em 2023, sem considerar a evolução dos dados no tempo. Os dados de fonte primária foram coletados por meio de questionários aplicados para 68 mulheres rurais, convidadas a participar espontaneamente da pesquisa, Camponesas (15), Luzianas (13), Sempre Alegre (40), Clubes de Mães do município de Santa Helena-PR. Na primeira parte levantou-se o perfil destas mulheres rurais por meio de uma entrevista, com escalas variadas, com 28 questões; a contribuição dos direitos trabalhistas na sua vida profissional com 16 questões e a contribuição dos direitos trabalhistas para o seu empoderamento com 16 questões. A escala utilizada foi: nada contribui, contribui pouco, contribui e muito contribui. Os dados foram tratados em porcentagem e analisados descritivamente. Os resultados apontaram que os direitos trabalhistas agregaram na vida profissional para 67%, quanto aos direitos trabalhistas para o empoderamento de 60% das mulheres rurais. Todos os indicadores analisados evidenciaram que sim, os direitos trabalhistas contribuíram para o empoderamento pessoal das mulheres rurais, principalmente nos quesitos, ter o respeito das decisões, o apoio emocional de outras mulheres rurais e da família, tomada de decisões, participar das discussões que acontecem na comunidade, direito financeiro sobre a terra, casa, carro, lucros e vendas, empoderamento pessoal, relacionamentos profissionais, renda própria, valorizada por trabalhar fora, igualdade nas relações de trabalho com nove indicações, seguido por respeito ou liderança, apoio nas decisões, confiança em mim mesma e nas minhas opiniões. Entretanto, para 22,33% das mulheres rurais, estes direitos não contribuíram para seu empoderamento, principalmente nos quesitos padrão de vida e ganho pessoal. Esta contribuição necessita ser ampliada entre a letra da lei e o seu cumprimento, o que exigi celeridade das políticas públicas em cumprimento efetivo e agilidade das leis no recebimento destes direitos, pois na avaliação geral a média da contribuição das conquistas para o empoderamento foi 7.
Abstract: This dissertation analyzed the contribution of achievements within the scope of rural women's labor rights for the empowerment of women farmers from mothers' clubs in the municipality of Santa Helena-PR. In this context, with the expansion of labor rights, rural women are increasingly empowered, by expanding their freedom and their decision-making power in planning to solve problems within the rural property. Such conquests of the right to work for rural women, promote fundamental contributions to their empowerment, retirement, as well as to the rural development of the property. Several were the conquests of women, for example, in 1932 the right to vote, 1951 equal remuneration in the same function, 1988 the Federal Constitution extended several rights; 2001 creation of UN women. Despite all these achievements, there are still practical difficulties with these rights. The division of labor is part of history with justifications guided by biological issues, but female work still does not receive the due appreciation compared to the appreciation of male work, due to its historical culture. In this sense, the study was exploratory, with a cross-section in 2023, without considering the evolution of data over time. Primary source data were collected through questionnaires applied to 68 rural women, who were invited to participate spontaneously in the research, Peasants (15), Luzianas (13), Semper Alegre (40), Clubes de Mães in the municipality of Santa Helena-PR. In the first part, the profile of these rural women was raised through an interview, with varied scales, with 28 questions; the contribution of labor rights to your professional life with 16 questions and the contribution of labor rights to your empowerment with 16 questions. The scale used was: nothing contributes, contributes little, contributes and contributes a lot. Data were treated as percentages and analyzed descriptively. The results showed that labor rights added to professional life for 67%, as for labor rights for the empowerment of 60% of rural women. All indicators analyzed showed that yes, labor rights contributed to the personal empowerment of rural women, mainly in terms of respect for decisions, emotional support from other rural women and their families, decision-making, participating in discussions that take place in the community, financial right to land,house, car, profits and sales, personal empowerment, professional relationships, own income, valued for working outside the home, equality in work relationships with nine nominations, followed by respect or leadership, decision support, trust in myself and my opinions. However, for 22,33% of rural women, these rights did not contribute to their empowerment, especially in terms of standard of living and personal gain. This contribution needs to be expanded between the letter of the law and its compliance, which requires speed of public policies in effective compliance and agility of the laws in receiving these rights, since in the general evaluation the average contribution of the achievements for empowerment was 7.
Keywords: Gênero
Trabalho
Empoderamento
Mulher rural
CNPq areas: CIÊNCIAS AGRÁRIAS:DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL
Idioma: por
País: Brasil
Publisher: Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Sigla da instituição: UNIOESTE
Departamento: Centro de Ciências Agrárias
Program: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável
Campun: Marechal Cândido Rondon
Citation: ENGELMANN, Paula Piccinin Paz. Dos direitos trabalhistas para a vida profissional ao empoderamento das mulheres rurais. 2023. 105 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Rural Sustentável) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, Paraná, 2023.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Endereço da licença: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
URI: https://tede.unioeste.br/handle/tede/7005
Issue Date: 20-Jul-2023
Appears in Collections:Mestrado em Desenvolvimento Rural Sustentável (MCR)

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