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Please use this identifier to cite or link to this item: https://tede.unioeste.br/handle/tede/6541
Tipo do documento: Dissertação
Title: Efeitos da reabertura de fronteiras terrestres em cidades-gêmeas na disseminação do SARS-CoV-2: estudo antes-depois controlado
Other Titles: Effects of reopening land borders in twin cities on the spread of SARS-CoV-2: a controlled before-after study
Efectos de la reapertura de fronteras terrestres en ciudades-gemelas en la diseminación del SARS-CoV-2: estudio antes-después controlado
Autor: Prada, Yury Lizeth Cardozo 
Primeiro orientador: Nampo, Fernando Kenji
Primeiro membro da banca: Nihei, Oscar Kenji
Segundo membro da banca: Gamarra, Carmen Justina
Resumo: O controle da disseminação do SARS-CoV-2 se tornou um desafio para as autoridades sanitárias do mundo, levando assim à implementação de diferentes estratégias em cada país com o objetivo de mitigar sua propagação. Uma das ações sanitárias implementada no eixo sul-americano foi o fechamento de fronteiras terrestres internacionais, objetivando evitar o fluxo emigratório entre cidades-gêmeas, por se considerarem um espaço geograficamente susceptível para a circulação internacional de doenças. Neste estudo, antes e depois controlado baseado em municípios brasileiros, foram investigados os efeitos da reabertura de fronteiras terrestres em cidades-gêmeas na disseminação de contágios e da mortalidade por COVID-19 comparando as localidades em que a fronteira internacional foi reaberta (grupo intervenção) com aquelas em que a fronteira internacional permaneceu fechada (grupo controle). Outrossim, verificaram-se fatores associados à incidência da COVID-19 em cidades-gêmeas brasileiras antes e depois da abertura de fronteiras terrestres internacionais. Foram extraídos todos os registros de casos novos e óbitos ocorridos nas cidades-gêmeas brasileiras entre os meses de agosto a dezembro de 2020. O teste de MannWhitney U foi utilizado para comparar os grupos avaliados e o teste de Wilcoxon foi utilizado para testar a associação entre a abertura da fronteira e as taxas de incidência e de mortalidade. Paralelamente, foi conduzido um estudo caso-controle. Empregou-se o teste exato de Fisher para verificar os fatores associados ao aumento na taxa de incidência após da abertura das fronteiras terrestre. Não foi observada associação entre abertura da fronteira e a taxa de incidência de COVID-19 nas cidades-gêmeas brasileiras, sendo (381,00 (261,31 – 932.96) vs 394,64 (163,23 -957,03) casos por 100.000 habitantes, z = 1,09, p = 0,27), nem no grupo intervenção (246,89 (222,17 – 549,26) vs 231,70 (179,15 – 646,25) casos por 100.000 habitantes, z = 0,20, p = 0,84). O mesmo ocorreu ao analisar taxa de mortalidade; não havendo alteração estatisticamente significativa nem no grupo controle (6,36 (2,09-14,66) vs 7,14 (2,88 -16,79) óbitos por 100.000 habitantes, z = 0,53, p = 0,59), nem no grupo intervenção (6,86 (5,23 -16,54) vs 4,44 (2,86 – 11,88) óbitos por 100.000 habitantes, z = 1,53, p = 0,12). Constatou-se que o tamanho da população (x2(2) = 0,88; p = 0,67), a presença de aeroportos nas cidades-gêmeas (x2(1) = 0,45; p = 1,00), a distância entre as cidades-gêmeas e a cidades estrangeiras vizinhas (x2(1) = 1,58; p = 0,21), e o tipo de fronteira (x2(2) =1,12 p = 0,57) não estão associados à taxa de incidência de COVID-19. Conclui-se que a reabertura das fronteiras terrestres internacionais nas cidades gêmeas brasileiras não modificou o comportamento das taxas de incidência e de mortalidade.
Abstract: Controlling the spread of SARS-CoV-2 has become a challenge for health authorities around the world, thus leading to the implementation of different strategies in each country to mitigate its spread. One of the hygienic actions implemented in the South American axis was the closing of international land borders, aiming to avoid the emigration flow between twin cities, as they are considered a geographically susceptible space for the international circulation of diseases. In this before-and-after controlled study based in Brazilian municipalities, we investigated the effects of reopening land borders in twin cities on the spread of infection and mortality from COVID-19 by comparing localities where the international border was reopened (intervention group) with those where the international border remained closed (control group). Furthermore, factors associated with the incidence of COVID-19 in Brazilian twin cities before and after the opening of international land borders were examined. We extracted all records of new cases and deaths that occurred in Brazilian twin cities between the months of August and December 2020. The MannWhitney U test was used to compare the groups evaluated and the Wilcoxon test was used to test the association between border opening and incidence and mortality rates. In parallel, a case-control study was conducted. Fisher's exact test was employed to check the factors associated with the increase in incidence rate after the opening of the land borders. No association was observed between border opening and the incidence rate of COVID-19 in the Brazilian twin cities, being (381.00 (261.31 - 932.96) vs 394.64 (163.23 -957.03) cases per 100. 000 population, z = 1.09, p = 0.27), nor in the intervention group (246.89 (222.17 - 549.26) vs 231.70 (179.15 - 646.25) cases per 100,000 population, z = 0.20, p = 0.84). The same occurred when analyzing mortality rate; there was no statistically significant change in either the control group (6.36 (2.09-14.66) vs 7.14 (2.88-16.79) deaths per 100,000 population, z = 0.53, p = 0.59), or the intervention group (6.86 (5.23- 16.54) vs 4.44 (2.86-11.88) deaths per 100,000 population, z = 1.53, p = 0.12). Population size (x2(2) = 0.88; p = 0.67), presence of airports in the twin cities (x2(1) = 0.45; p = 1.00), distance between the twin cities and neighboring foreign cities (x2(1) = 1.58; p = 0.21), and border type (x2(2) =1.12 p = 0.57) were found not to be associated with the incidence rate of COVID-19. We conclude that the reopening of international land borders in Brazilian twin cities did not change the behavior of incidence and mortality rates.
El control de la propagación del SRAS-CoV-2 se ha convertido en un reto para las autoridades sanitarias de todo el mundo, lo que ha llevado a la aplicación de diferentes estrategias en cada país para mitigar su propagación. Una de las acciones sanitarias implementadas en el eje sudamericano fue el cierre de fronteras terrestres internacionales, con el objetivo de evitar el flujo de emigración entre ciudades gemelas, por ser consideradas un espacio geográficamente susceptible para la circulación internacional de enfermedades. En este estudio controlado del tipo antes y después basado en municipios brasileños, se investigaron los efectos de la reapertura de las fronteras terrestres en ciudades gemelas sobre la propagación de la infección y la mortalidad por COVID-19 comparando las localidades en las que se reabrió la frontera internacional (grupo de intervención) con aquellas en las que la frontera internacional permaneció cerrada (grupo de control). Además, se examinaron los factores asociados a la incidencia del COVID-19 en las ciudades gemelas brasileñas antes y después de la apertura de las fronteras terrestres internacionales. Se extrajeron todos los registros de nuevos casos y defunciones ocurridos en las ciudades gemelas brasileñas entre los meses de agosto y diciembre de 2020. Se utilizó la prueba U de Mann-Whitney para comparar los grupos evaluados y la prueba de Wilcoxon para comprobar la asociación entre la apertura de fronteras y las tasas de incidencia y mortalidad. Paralelamente, se realizó un estudio de casos y controles. Se empleó la prueba exacta de Fisher para verificar los factores asociados al aumento de la tasa de incidencia tras la apertura de las fronteras terrestres. No se observó asociación entre la apertura de fronteras y la tasa de incidencia de COVID-19 en las ciudades gemelas brasileñas, siendo (381,00 (261,31 - 932,96) vs 394,64 (163,23 -957,03) casos por 100. 000 habitantes, z = 1,09, p = 0,27), ni en el grupo de intervención (246,89 (222,17 - 549,26) frente a 231,70 (179,15 - 646,25) casos por 100.000 habitantes, z = 0,20, p = 0,84). Lo mismo ocurrió al analizar la tasa de mortalidad; no hubo cambios estadísticamente significativos ni en el grupo de control (6,36 (2,09-14,66) frente a 7,14 (2,88-16,79) muertes por 100.000 habitantes, z = 0,53, p = 0,59) ni en el grupo de intervención (6,86 (5,23-16,54) frente a 4,44 (2,86-11,88) muertes por 100.000 habitantes, z = 1,53, p = 0,12). El tamaño de la población (x2(2) = 0,88; p = 0,67), la presencia de aeropuertos en las ciudades hermanadas (x2(1) = 0,45; p = 1,00), la distancia entre las ciudades hermanadas y las ciudades extranjeras vecinas (x2(1) = 1,58; p = 0,21) y el tipo de frontera (x2(2) =1,12 p = 0,57) no se asociaron con la tasa de incidencia de COVID-19. Concluimos que la reapertura de las fronteras terrestres internacionales en las ciudades gemelas brasileñas no modificó el comportamiento de las tasas de incidencia y mortalidad.
Keywords: Cidades-gêmeas
COVID-19
Fronteiras internacionais
Twin Cities
COVID-19
International borders
Ciudades gemelas
COVID-19
Fronteras internacionales
CNPq areas: SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA
Idioma: por
País: Brasil
Publisher: Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Sigla da instituição: UNIOESTE
Departamento: Centro de Educação Letras e Saúde
Program: Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira
Campun: Foz do Iguaçu
Citation: Prada, Yury Lizeth Cardozo. Efeitos da reabertura de fronteiras terrestres em cidades-gêmeas na disseminação do SARS-CoV-2: estudo antes-depois controlado. 2022. 60 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Foz do Iguaçu - PR.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Endereço da licença: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
URI: https://tede.unioeste.br/handle/tede/6541
Issue Date: 5-Aug-2022
Appears in Collections:Mestrado em Saúde Pública em Região de Fronteira (FOZ)

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