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Please use this identifier to cite or link to this item: https://tede.unioeste.br/handle/tede/5872
Tipo do documento: Dissertação
Title: "Bem-Bolado": o protagonismo familiar e o papel das Associações Cannabicas no enfrentamento político diante do uso terapêutico da Cannabis
Other Titles: “Bem-Bolado”: el protagonismo familiar y el papel de las Asociaciones Cannabicas en el enfrentamiento político ante el uso terapéutico del Cannabis
Autor: Quadros, Adriel José de 
Primeiro orientador: Batista, Maria Isabel Formoso Cardoso e Silva
Primeiro membro da banca: Silva, Diuslene Rodrigues da
Segundo membro da banca: Silva, Marcos Alexandre Veríssimo da
Terceiro membro da banca: Batista, Maria Isabel Formoso Cardoso e Silva
Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo discorrer em que medida o papel das Associações Cannabicas frente ao uso terapêutico da Cannabis, em uma sociedade proibicionista, pode ser fundamental e de que modo tais associações têm engendrado as transformações necessárias frente ao proibicionismo, no que tange aos processos de descriminalização do uso recreativo da Cannabis, bem como em relação à busca de apoio ao uso terapêutico. Para isso, utilizaremos algumas contribuições de Lüchmann (2011), a qual trata dos modelos de associações; a Lei 10.406/023 que institui e assegura a criação das associações; a Lei 11.343/06 que institui a política de drogas no Brasil; abordamos também as considerações de Thoreau (1849) que trata sobre a “desobediência civil pacífica”, mecanismo utilizado pelas Associações Cannabicas e pacientes para assegurar o direito ao cultivo de maconha para fins medicinais. Fazemos uso também das contribuições de Pereira-Pereira (2006), que fala sobre a família ser responsabilizada em sua função protetiva; também as contribuições de Campos (2015) que trata sobre a participação da família no contexto da proteção social como resposta ao desenvolvimentismo empurrado pelo capitalismo. Também utilizamos as contribuições de Ferrugem (2019), que trata das questões raciais que envolvem o uso de substâncias tidas como drogas e como as famílias em situação de vulnerabilidade são perseguidas pelas condições socioeconômicas dentro do contexto de criminalização de pessoas pretas, pobres e periféricas. Dessa forma, o Estado, ao manter uma lógica proibicionista e ao apostar na “guerra às drogas” como fundamento de suas ações, acaba por negligenciar o acesso à saúde e criminalizar famílias e usuários/as. Assim, nos detemos à seguinte problemática: Partindo-se do pressuposto de que a defesa do proibicionismo por parte do Estado implica em sua desresponsabilização frente à proteção social dos indivíduos, levando as famílias a assumirem o exercício da função protetiva, em relação ao uso terapêutico da Cannabis, de que modo a família tem conseguido ser protagonista no enfrentamento político por esse uso, junto ao Estado? Para responder a essa inquietação principal, utilizamos pesquisa bibliográfica, documental e empírica, seguido de entrevista com as Associações Cannabicas Abrace, Apepi, Agape, Acamero e Santa Cannabis, escolhidas de maneira que pudessem contemplar as cinco regiões brasileiras buscando compreender a relação entre Estado, Proteção Social e Família, refletindo sobre contradições que as levaram a assumir o papel de proteção social. Nesse sentido, identificamos que a formação de associações é extremante relevante, pois, por meio delas, as famílias procuram maneiras de assumir aquilo que o Estado deixa de lado, judicializando situações que poderiam ser facilmente resolvidas com uma regulamentação e uma lei de drogas que prezasse pela garantia de direitos e de acesso, e não por políticas que criminalizam as pessoas.
Abstract: Esta investigación tiene como objetivo discutir hasta qué punto el papel de las Asociaciones Cannabicas en relación al uso terapéutico del Cannabis, en una sociedad prohibicionista, puede ser fundamental y cómo tales asociaciones han engendrado las transformaciones necesarias en relación al prohibicionismo, en lo que respecta a los procesos de despenalización de la marihuana. el uso recreativo de Cannabis, así como en relación con la búsqueda de apoyo al uso terapéutico. Para ello, utilizaremos algunas contribuciones de Lüchmann (2011), que trata sobre modelos de asociación; Ley 10.406 / 023 que instituye y asegura la creación de asociaciones; Ley 11.343 / 06 que instituye la política de drogas en Brasil; También nos acercamos a las consideraciones de Thoreau (1849), quien se ocupa de la “desobediencia civil pacífica”, un mecanismo utilizado por las Asociaciones Cannábicas y los pacientes para garantizar el derecho al cultivo de marihuana con fines medicinales. También hacemos uso de los aportes de Pereira-Pereira (2006), quien habla de la responsabilización de la familia en su función protectora; también los aportes de Campos (2015), que aborda la participación de la familia en el contexto de la protección social como respuesta al desarrollismo impulsado por el capitalismo. También utilizamos los aportes de Ferrugem (2019), que aborda temas raciales que involucran el uso de sustancias consideradas drogas y cómo familias vulnerables son perseguidas por condiciones socioeconómicas en el contexto de criminalización de personas negras, pobres y periféricas. Así, el Estado, al mantener una lógica prohibicionista y apostar por la “guerra contra las drogas” como fundamento de sus acciones, termina descuidando el acceso a la atención de salud y criminalizando a familias y usuarios. Así, nos enfocamos en el siguiente tema: Partiendo del supuesto de que la defensa del prohibicionismo por parte del Estado implica en su no responsabilidad con respecto a la protección social de las personas, llevando a las familias a asumir el ejercicio de la función protectora, en relación al uso terapéutico. del Cannabis, ¿de qué manera la familia ha podido ser protagonista en el enfrentamiento político por este uso, con el Estado? Para responder a esta preocupación principal, utilizamos una investigación bibliográfica, documental y empírica, seguida de una entrevista con las Asociaciones Cannabica Abrace, Apepi, Agape, Acamero y Santa Cannabis, elegidas para que pudieran contemplar las cinco regiones brasileñas que buscan comprender la relación. entre Estado, Protección Social y Familia, reflexionando sobre las contradicciones que los llevaron a asumir el rol de protección social. En este sentido, identificamos que la conformación de asociaciones es sumamente relevante, ya que, a través de ellas, las familias buscan formas de asumir lo que el Estado deja de lado, judicializando situaciones que podrían resolverse fácilmente con un reglamento y una ley de drogas que valore por garantizando derechos y acceso, y no por políticas que criminalicen a las personas.
Keywords: Cannabis
Famílias
Associações Cannabicas
Proteção social
Maconha
Uso trapêutico da Cannabis
Asociaciones de cannabis
Protección social
Marihuana
Uso terapéutico del cannabis
CNPq areas: CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIAL
Idioma: por
País: Brasil
Publisher: Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Sigla da instituição: UNIOESTE
Departamento: Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Program: Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Campun: Toledo
Citation: QUADROS, Adriel José de. "Bem-Bolado": o protagonismo familiar e o papel das Associações Cannabicas no enfrentamento político diante do uso terapêutico da Cannabis. 2021. 281 f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, 2021.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Endereço da licença: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
URI: https://tede.unioeste.br/handle/tede/5872
Issue Date: 3-Dec-2021
Appears in Collections:Mestrado em Serviço Social (TOL)

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