Share |
|
Please use this identifier to cite or link to this item:
https://tede.unioeste.br/handle/tede/5470
Tipo do documento: | Tese |
Title: | “Mas daí você trabalha também o „I like‟, o „I don’t like‟?”: ensino crítico de inglês e ressignificação de conhecimentos locais em um curso de formação continuada |
Other Titles: | “But then, do you also teach the „I like’, the „I don’t like‟?”: critical English teaching and re-signifying of local knowledge in a continuing education course |
Autor: | Manfé de Souza, Lediane |
Primeiro orientador: | Baumgärtner, Carmen Teresinha |
Primeiro membro da banca: | Baumgartner, Carmen Teresinha |
Segundo membro da banca: | Rajagopalan, Kanavillil |
Terceiro membro da banca: | Pires Santos, Maria Elena |
Quarto membro da banca: | Ferreira, Aparecida de Jesus |
Quinto membro da banca: | Torrentes, Greice Castela |
Resumo: | Este trabalho é fruto de uma pesquisa etnográfica desenvolvida em um curso de formação continuada ofertado a professores de inglês da Educação Básica por uma instituição de ensino técnico e tecnológico. Neste estudo, foram investigadas reações de professoras e professores de língua inglesa à problematizações do curso de formação continuada orientado pelo letramento crítico, possibilitando ressignificações do conhecimento local (CANAGARAJAH, 2004), tendo em vista os seguintes objetivos: a) discutir sobre momentos de choques culturais (rich points, AGAR, 1996) que emergiram de professoras e professores frente às temáticas abordadas sob o viés do letramento crítico durante o curso; b) refletir sobre reações no que tange a compreensões quanto ao ensino-aprendizagem de inglês orientado pelo letramento crítico; c) refletir sobre o processo de ressignificações de conhecimentos locais a partir das discussões aportadas no letramento crítico, desencadeadas durante o curso de formação continuada. Para que essas reflexões fossem possíveis, foram observados e interpretados acontecimentos do curso, no qual atuei como formadora e convivi com 9 professoras e 2 professores de inglês de escola pública do centro-sul e sudoeste do estado do Paraná. À luz das teorias culturais, as discussões focalizaram o processo de reflexividade nas reações das/dos participantes às problematizações, permitindo a identificação de conhecimentos locais e a compreensão de como o diálogo problematizador freireano contribuiu com a negociação de sentidos. Inicialmente, emergiram significados relativos a percepções das professoras e professores sobre cursos de formação continuada, seguidos de entendimentos sobre os documentos oficiais e a relação teoria e prática, além de sentimentos relacionados à identidade do professor de inglês e à ―eficácia‖ do ensino-aprendizagem dessa língua. Conforme o andamento do curso, movimentos de deslocamento relativos a métodos de ensino foram percebidos, o que desencadeou conflitos com os sentidos do ―ser crítico‖ e preocupações sobre o lugar do conteúdo e do código linguístico no letramento crítico, demonstrando a presença de histórias corporificadas (PENNYCOOK, 2004) que não podem ser apagadas com a chegada de novos aprendizados, mas ressignificadas, acomodadas e acionadas quando o professor considerar conveniente a seus contextos de atuação. Essa constatação foi recorrente na apresentação dos planejamentos elaborados pelas/pelos participantes, nos quais o conhecimento local foi negociado e ressignificado considerando as problematizações do curso. Com base nessas reflexões, argumento em favor de experiências de problematização na formação continuada, que podem gerar movimentos semelhantes nas contingências da sala de aula por meio da expansão de perspectivas (MONTE MÓR, 2009; 2011; 2018a) e da ampliação de possibilidades de ensino-aprendizagem em práticas que considere a pluralidade, a diversidade, a heterogeneidade, o dissenso e a criticidade nas aulas de inglês. |
Abstract: | This work is the result of an ethnographic research developed in a continuing education course offered to English teachers in Basic Education by a technical and technological education institution. In this study, the reactions of English language teachers to the problematizations of the continuing education course guided by critical literacy were investigated, enabling re-significations of local knowledge (CANAGARAJAH, 2004) with the following objectives in mind: a) discuss moments of cultural shocks (rich points, AGAR, 1996) that emerged from teachers in face of the themes addressed under the bias of critical literacy during the course; b) reflect on reactions regarding understandings of English teaching and learning guided by critical literacy; c) reflect on the re-signification process of local knowledge from the discussions based on critical literacy, triggered during the continuing education course. To enable these reflections, events of the course, in which I acted as a teacher educator and lived with 9 teachers and 2 English teachers from public schools in the south-central and southwestern state of Paraná, were observed and interpreted. In the light of cultural theories, the discussions focused on the reflexivity process in the participants' reactions to the problematizations, allowing the identification of local knowledge and the understanding of how the Freirean problematizing dialogue contributed to the negotiation of meanings. As the course progressed, displacement movements related to teaching methods were perceived, which triggered conflicts with the meanings of "being critical" and concerns about the place of the content and the linguistic code in critical literacy, demonstrating the presence of embodied histories (PENNYCOOK, 2004) that cannot be erased with the arrival of new learning, but re-signified, accommodated and activated when the teacher considers it convenient to their contexts of action. This finding was recurrent in the presentation of plans prepared by the participants, in which local knowledge was negotiated and re-signified considering the problematizations of the course. Based on these reflections, I argue in favor of problematizing experiences in English teachers‘ continuing education, which can generate similar movements in classroom contingencies by means of the expansion of perspectives (MONTE MÓR, 2009; 2011; 2018a) and the enlargement of teaching and learning possibilities in practices that consider plurality, diversity, heterogeneity, dissent and criticality in English classes. |
Keywords: | Formação continuada Ensino crítico de inglês Conhecimento local Ressignificação Continuing education Critical English teaching Local knowledge Resignification |
CNPq areas: | Linguagem e Sociedade |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Publisher: | Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
Sigla da instituição: | UNIOESTE |
Departamento: | Centro de Educação, Comunicação e Artes |
Program: | Programa de Pós-Graduação em Letras |
Campun: | Cascavel |
Citation: | MANFÉ DE SOUZA, Lediane. “Mas daí você trabalha também o „I like‟, o „I don’t like‟?”: ensino crítico de inglês e ressignificação de conhecimentos locais em um curso de formação continuada. 2021. 166 f. Tese (Doutorado em Letras) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel - PR. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Endereço da licença: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ |
URI: | http://tede.unioeste.br/handle/tede/5470 |
Issue Date: | 13-Apr-2021 |
Appears in Collections: | Doutorado em Letras (CVL) |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
Lediane_Manfé de Souza2021.pdf | 1.87 MB | Adobe PDF | View/Open Preview |
This item is licensed under a Creative Commons License