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Please use this identifier to cite or link to this item: https://tede.unioeste.br/handle/tede/7873
Tipo do documento: Dissertação
Title: Vida digna e morte justa: testamento vital como ferramenta para validação da autonomia de vontade
Other Titles: Vida digna y muerte justa: testamento vital como herramienta para la validación de la autonomía de voluntad
Autor: Moz, Dayane 
Primeiro orientador: Dias, José Francisco de Assis
Primeiro membro da banca: Almeida, Rafael Salatini de
Segundo membro da banca: Lorenzoni, Anna Maria
Terceiro membro da banca: Dias, José Francisco de Assis
Resumo: A presente pesquisa é uma perspectiva sobre os limites da noção de vida digna e sobre a indisponibilidade da mesma, ressaltando que, de forma alguma, trata-se de uma apologia ao suicídio e nem tem o condão de se colocar como verdade absoluta, e sim, meu posicionamento e resultados de estudos acerca do tema, para que possa servir ao menos de reflexão. Sendo assim, como abordar a dignidade da vida sem considerar seu fim? Para responder essa questão, o objetivo geral dessa pesquisa é afirmar que a escolha por uma morte justa, ou ainda, a opção por cuidados paliativos, é parte de uma vida digna, trazendo o ponto de que a vida é um direito e não um dever, sem violar os preceitos fundamentais, como a proteção da mesma e a dignidade humana. Apresento, então, como ferramenta para efetividade da autonomia de vontade, o Testamento Vital, ou “Diretivas Antecipadas de Vontade dos Pacientes”, um documento em que a pessoa poderá manifestar sua vontade ou recusa acerca de determinados tratamentos médicos no caso de estar incapacitada futuramente para tal ato. Para desenvolvimento da pesquisa, é necessário examinar a contradição entre a defesa da vida e a possibilidade de uma morte justa; explorar os conceitos de morte sob os enfoques da filosofia, história e medicina, para justificar que uma vida longa não é necessariamente boa; avaliar elementos que possam validar o testamento vital como ferramenta para a satisfação da vontade do indivíduo, considerando que o assunto lhe pertence. A pesquisa se justifica pela relevância do tema, aborda questões fundamentais sobre dignidade, autonomia do indivíduo e ética em decisões de fim de vida e sofrimento. A defesa incansável da vida levanta questionamentos sobre como conciliar a vida boa com a possibilidade de uma morte justa. O estudo busca contribuir para a compreensão dessas complexas questões e suas implicações éticas e jurídicas. Adotou-se uma abordagem multidisciplinar, baseada em análise bibliográfica e documental, utilizando também recursos literários e cinematográficos sobre a temática. Consultou-se materiais do campo do Direito, bem como da área da saúde que abordam a bioética. A pesquisa proporcionou uma compreensão mais profunda sobre o tema, elucidando as nuances da relação entre vida e morte justa, comprovando que, mesmo com a defesa intransigente da vida, a morte pode ser necessária para garantir sua dignidade. O direito a vida digna é o principal valor e propósito que impulsionam toda a civilização contemporânea. A autonomia sobre seu fim estaria alinhada com a proteção da vida, privilegiando a liberdade individual, pois ninguém deveria ser forçado a viver sem perspectivas de superação do sofrimento que enfrenta. Os resultados têm potencial para gerar reflexões relevantes nos campos da ética, direito e filosofia, contribuindo para o desenvolvimento de políticas e práticas que respeitem a autonomia e a dignidade dos indivíduos em decisões de fim de vida.
Abstract: Esta investigación ofrece una perspectiva sobre los límites de la noción de vida digna y su indisponibilidad, destacando que, de ninguna manera, se trata de una apología al suicidio ni pretende erigirse como una verdad absoluta, sino que representa mi posicionamiento y los resultados de estudios sobre el tema, con el objetivo de servir, al menos, como una invitación a la reflexión. Así, ¿cómo abordar la dignidad de la vida sin considerar su fin? Para responder a esta cuestión, el objetivo general de esta investigación es afirmar que la elección de una muerte justa, o incluso la opción por los cuidados paliativos, forma parte de una vida digna, defendiendo la idea de que la vida es un derecho y no un deber, sin violar preceptos fundamentales como su protección y la dignidad humana. Presento, entonces, como herramienta para la efectividad de la autonomía de voluntad, el Testamento Vital, o “Directivas Anticipadas de Voluntad de los Pacientes”, un documento en el que la persona puede manifestar su voluntad o rechazo respecto a determinados tratamientos médicos en caso de encontrarse incapacitada en el futuro para hacerlo. Para el desarrollo de la investigación, es necesario examinar la contradicción entre la defensa de la vida y la posibilidad de una muerte justa; explorar los conceptos de muerte desde las perspectivas de la filosofía, la historia y la medicina, con el fin de justificar que una vida larga no es necesariamente una vida buena; y evaluar elementos que puedan validar el testamento vital como herramienta para la satisfacción de la voluntad del individuo, considerando que el asunto le pertenece. La investigación se justifica por la relevancia del tema, ya que aborda cuestiones fundamentales sobre la dignidad, la autonomía del individuo y la ética en decisiones relacionadas con el final de la vida y el sufrimiento. La defensa incesante de la vida plantea interrogantes sobre cómo conciliar una vida buena con la posibilidad de una muerte justa. El estudio busca contribuir a la comprensión de estas complejas cuestiones y sus implicaciones éticas y jurídicas. Se adoptó un enfoque multidisciplinario, basado en el análisis bibliográfico y documental, además de utilizar recursos literarios y cinematográficos sobre la temática. Se consultaron materiales del ámbito del Derecho, así como de la salud, que abordan la bioética. La investigación permitió una comprensión más profunda del tema, esclareciendo las complejidades de la relación entre vida y muerte justa, y demostrando que, incluso con la defensa intransigente de la vida, la muerte puede ser necesaria para garantizar su dignidad. El derecho a una vida digna es el principal valor y propósito que impulsa a la civilización contemporánea. La autonomía sobre su final estaría alineada con la protección de la vida, privilegiando la libertad individual, pues nadie debería ser obligado a vivir sin perspectivas de superar el sufrimiento que enfrenta. Los resultados tienen el potencial de generar reflexiones relevantes en los campos de la ética, el derecho y la filosofía, contribuyendo al desarrollo de políticas y prácticas que respeten la autonomía y la dignidad de los individuos en las decisiones sobre el final de la vida.
Keywords: Vida digna
Morte justa
Direitos humanos
Testamento vital
Bioética
Muerte justa
Derechos humanos
CNPq areas: CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
Idioma: por
País: Brasil
Publisher: Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Sigla da instituição: UNIOESTE
Departamento: Centro de Ciências Humanas e Sociais
Program: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Campun: Toledo
Citation: MOZ, Dayane. Vida digna e morte justa: testamento vital como ferramenta para validação da autonomia de vontade. 2025. 123 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Endereço da licença: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
URI: https://tede.unioeste.br/handle/tede/7873
Issue Date: 20-Feb-2025
Appears in Collections:Mestrado em Filosofia (TOL)

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