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Tipo do documento: Tese
Title: Crescimento de crianças nascidas prematuras após a alta hospitalar e a autoeficácia materna
Other Titles: Growth of Preterm Infants after hospital discharge and maternal self efficacy
Autor: Rover, Milene de Moraes Sedrez 
Primeiro orientador: Viera, Cláudia Silveira
Primeiro coorientador: Guimarães, Ana Tereza Bittencourt
Primeiro membro da banca: Baldo, Sandra Lucinei
Segundo membro da banca: Machineski, Gicelle Galvan
Terceiro membro da banca: Silveira, Rita de Cássia Silveira
Quarto membro da banca: Rugolo, Ligia Maria Suppo de Souza
Resumo: Objetivo: analisar a relação entre autoeficácia (AE) materna, fatores clínicos maternos, variáveis relacionadas aos prematuros (PT) e ao crescimento de PT entre 12 e 24 meses de Idade Gestacional (IG) corrigida. Metodologia: estudo observacional, prospectivo, de coorte realizado no ambulatório de um hospital universitário, com amostra de 99 prematuros menores de 33 semanas egressos da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, no período de 1º de junho de 2021 a 31 de julho de 2022. Excluíram-se PT filhos de mães usuárias de drogas, em uso de drogas psiquiátricas, mães adolescentes, PT que foram para adoção, que apresentaram necessidades especiais de saúde ou morbidades e malformações que interferem no crescimento ou que foram a óbito no período de acompanhamento. As variáveis coletadas são relacionadas à mãe, ao parto, ao período de internação do PT e do seguimento ambulatorial até 24 meses de IG corrigida. Avaliou-se a AE materna pelo instrumento Preterm Parenting and Self Efficacy Checklist, respondido pela mãe durante a consulta no ambulatório, entre 12 e 24 meses de IG corrigida. Para análise estatística, utilizaram-se os programas R, XSLStat Cloud 2020, Statistical Package for the Social Sciences e JASP. As análises foram realizadas conforme os propósitos de cada estudo, incluindo os testes Qui-quadrado, correlação de Spearman ou Pearson, testes de Welch, Teste Exato de Fisher, entre outros. O nível de significância estatística foi estabelecido a 5%. Resultados: do total da amostra 56 (56,5%) eram do sexo masculino, com IG média de 30,2 semanas (± 2,0). O instrumento Preterm Parenting and Self-Efficacy Checklist teve confiabilidade (Alpha de Crombach 0,94) e média de escore total de 6,14. Houve associação entre Peso, Estatura, Perímetro Cefálico e Tempo até chegar à dieta plena. Aumento em aproximadamente 15 vezes no risco de falência de crescimento nos PT pequenos para a Idade Gestacional, para Peso e Perímetro Cefálico. Morbidades clínicas como sepse, displasia broncopulmonar, doença metabólica óssea, retinopatia da prematuridade grave e tempo de uso de nutrição parenteral, apresentadas na internação pelo PT tiveram associação com falência de crescimento. AE materna associou-se com a variação da Estatura. A magnitude do efeito “tempo até receber dieta enteral plena” x “peso” foi moderada pela autoeficácia materna. Cada dia adicional de internação resulta na diminuição de -0.02 no escore Z da Estatura, com efeito moderador da autoeficácia materna. Conclusões: ao se explorarem os fatores maternos e clínicos do PT que influenciam o crescimento do nascimento, aos 24 meses de idade corrigida, percebe-se que nascer pequeno para idade gestacional, retardo de crescimento intrauterino, tempo para alcançar dieta enteral plena, tempo de uso de nutrição parenteral e presença de morbidades como enterocolite necrosante foram associados aos escores Z menores aos dois anos. A AE modera fatores que interferem no crescimento e influencia a estatura, devendo ser um alerta para o acompanhamento do crescimento e do processo saúde doença de crianças nascidas prematuras.
Abstract: Objective: To analyze the relationship between maternal self-efficacy (SE), maternal clinical factors, variables related to premature infants (PT), and the PT growth between 12 and 24 months of corrected Gestational Age (GA). Methodology: An observational, longitudinal, prospective study carried out at the outpatient clinic of a university hospital, with a sample of 99 premature infants under 33 weeks of age discharged from the Neonatal Intensive Care Unit between June 1, 2021, and July 31, 2022. Excluding: PT infants of drug-using mothers, mothers using psychiatric drugs, adolescent mothers, PT who were adopted, who had special health needs or morbidities and malformations that interfere with growth, or who died during the follow-up period. The variables collected are related to the mother, the birth, the PT hospitalization period, and the outpatient follow-up up to 24 months of corrected GA. Maternal SE was assessed using the Preterm Parenting and Self-Efficacy Checklist instrument, answered by the mother during the outpatient visit between 12 and 24 months of corrected GA. Program R, XSLStat Cloud 2020, Statistical Package for the Social Sciences, and JASP were used for statistical analysis. Analyzes were carried out according to the purposes of each study, including the Chi-square test, Spearman or Pearson correlation, Welch tests, and Fisher Exact Test, among others. The statistical significance level was 5%. Results: Of the total sample, 56 (56.5%) were male, with an average GA of 30.2 weeks (± 2.0). Preterm parenting and Self-Efficacy Checklist instrument were reliable (Cronbach's Alpha 0.94) and had a mean total score of 6.14. There was an association between weight, height, head circumference, and time until reaching a full diet. There was an approximately 15-fold increase in the risk of growth failure in small-for gestational-age premature infants, for weight and head circumference. Clinical morbidities such as sepsis, bronchopulmonary dysplasia, metabolic bone disease, severe retinopathy of prematurity, and duration of parenteral nutrition use, presented upon admission by the PT, were associated with growth failure. Maternal SE was associated with variation in height. The magnitude of the effect of time until full enteral diet and weight was moderated by maternal self-efficacy. Each additional day of hospitalization resulted in a -0.02 decrease in the height Z score, with a moderating effect on maternal self-efficacy. Conclusions: When exploring the maternal and PT clinical factors that influence growth from birth to 24 months of corrected age, being born small for gestational age, intrauterine growth retardation, time to reach full enteral diet, time of use of parenteral nutrition, presence of morbidities such as necrotizing enterocolitis were associated with lower Z scores at two years. Self-efficacy moderates factors that interfere with growth and influence height and should be alert for monitoring the growth and health-disease process of children born prematurely.
Keywords: Recém-nascido prematuro
Crescimento
Autoeficácia
Parentalidad
Premature
Infant
Growth
Self-efficacy
Parenting
CNPq areas: BIOLOGIA, PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E POLÍTICAS DE SAÚDE
Idioma: por
País: Brasil
Publisher: Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Sigla da instituição: UNIOESTE
Departamento: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Program: Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde
Campun: Cascavel
Citation: Rover, Milene de Moraes Sedrez. Crescimento de crianças nascidas prematuras após a alta hospitalar e a autoeficácia materna. 2024. 200. Tese( Doutorado em Biociências e Saúde) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Endereço da licença: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
URI: https://tede.unioeste.br/handle/tede/7331
Issue Date: 18-Jun-2024
Appears in Collections:Doutorado em Biociências e Saúde (CVL)

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