Export iten: EndNote BibTex

Please use this identifier to cite or link to this item: https://tede.unioeste.br/handle/tede/6171
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorRosa, Miriam Izolina Padoin Dalla-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5596660191008277por
dc.contributor.advisor1Heuser, Esther Luiza de Souza-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5548908138476554por
dc.contributor.referee1Machado, Rita de Cássia Fraga-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/888299917209878por
dc.contributor.referee2Poli, Maria Cristina Candal-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6834915170027805por
dc.contributor.referee3Colling, Ana Maria-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/6884563498366073por
dc.contributor.referee4Welter, Nelci Kistemacher-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/4421951609665640por
dc.date.accessioned2022-08-29T17:58:47Z-
dc.date.issued2022-06-24-
dc.identifier.citationROSA, Miriam Izolina Padoin Dalla. O que quer uma mulher?: uma experiência parrhesiásta em torno dos enigmas da feminilidade. 2022. 211 f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, 2022.por
dc.identifier.urihttps://tede.unioeste.br/handle/tede/6171-
dc.description.resumoEsta Tese estuda o conceito de parrhesía relacionado com a mulher, por meio das práticas do franco-falar sobre si que são operadas em sua construção da feminilidade. Textos foucaultianos e psicanalíticos são suas principais referências bibliográficas, especialmente os últimos três cursos desenvolvidos por Foucault, proferidos entre 1981 e 1984, no Collège de France, a saber: A hermenêutica do sujeito; O governo de si e dos outros e A coragem da Verdade. Dentre os textos psicanalíticos estão as obras de Freud e Lacan, principalmente acerca da histeria, feminilidade e sexualidade femininas, e de autoras e autores orientados pela vertente freudo-lacaniana. Seu objetivo principal é discutir os enigmas da feminilidade a partir da questão posta pela clínica psicanalítica “O que quer uma mulher?” em sua articulação com o conceito de parrhesía elucidado por Foucault. Para isso, problematiza a sexualidade feminina sob o domínio dos dispositivos de saber-poder e a feminilidade a partir de experiências de mulheres que exerceram a parrhesía na medida em que ousaram enfrentar leis sociais, morais, políticas e científicas em sua época, por meio de práticas do dizer-a-verdade sobre si mesmas. Esta pesquisa, entretanto, evidencia que predominaram menos as práticas parrhesiástas do que as nefastas práticas discursivas de saber e poder sobre a mulher e seu corpo, cujos efeitos incluem submissão e sofrimento psíquico. Para sustentar que há parrhesía no discurso feminino desde a Antiguidade, elegeram-se a narrativa literária Antígona, de Sófocles; o texto em que Freud relata clinicamente a história de Ida Bauer, conhecida por meio da publicação do Caso Dora, a jovem mulher que o ensina a escutar o inconsciente; referências a Safo de Lesbos e Aspásia de Mileto, filósofas na Antiguidade; textos de e sobre Hildegarda de Bingen e Christine de Pisan, autoras na Idade Média, Mary Wollstonecraft e Marie-Olympe de Gouges, autoras no século XVIII, Lou Andreas-Salomé e Gabriela Mistral, autoras no século XIX e início do século XX e da autora brasileira Nísia Floresta. Mulheres parrhesiástas que desconfiaram da solidez das formulações teóricas clássicas, patriarcais, fortemente excludentes, apostando, com irreverência, nos caminhos tangenciais. Ao final, discute o gozo suplementar como próprio da sexualidade feminina e afirma que a parrhesía se contrapõe à submissão e ao sofrimento psíquico, possibilitando a invenção e a expressão da feminilidade, seja por meio da palavra falada ou escrita.por
dc.description.abstractCette Thèse étudie le concept de la parrhésie lié à la femme, à travers les pratiques de franc-parler de soi qui s'opèrent dans sa construction de la féminité. Les textes de Foucault et psychanalytiques sont ses principales références bibliographiques, notamment les trois derniers cours développés par Foucault, donnés entre 1981 et 1984, au Collège de France, à savoir: L'herméneutique du sujet; Le gouvernement de soi et des autres et Le courage de la Vérité. Parmi les textes psychanalytiques figurent les travaux de Freud et de Lacan, principalement sur l'hystérie, la féminité et la sexualité féminine, et d'auteurs guidés par l'approche freudo-lacanienne. Son objectif principal est de discuter des énigmes de la féminité à partir de la question posée par la clinique psychanalytique “Que veut une femme?” dans son articulation avec le concept de parrhésie élucidé par Foucault. Pour cela, il problématise la sexualité féminine sous le domaine des dispositifs de savoir-pouvoir et de la féminité à partir des expériences des femmes qui ont exercé la parrhésie dans la mesure où elles ont osé affronter les lois sociales, morales, politiques et scientifiques de leur époque, à travers des pratiques de franc-parler de soi. Cette recherche montre cependant que ce sont moins les pratiques parrhésiastes qui prédominent que les pratiques discursives néfastes de savoir et de pouvoir sur les femmes et leur corps, dont les effets incluent la soumission et la souffrance psychique. Pour montrer qu'il y a de la parrhésie dans le discours féminin, on a choisi le récit littéraire Antigone de Sophocle; le texte dans lequel Freud rapporte cliniquement l'histoire d'Ida Bauer, connue par la publication du Cas Dora, la jeune femme qui lui apprend à écouter l'inconscient; références à Sapho de Lesbos et Aspasie de Milet, philosophes de l'Antiquité; des textes de et sur Hildegarde de Bingen et Christine de Pisan, auteurs au Moyen Âge, Mary Wollstonecraft et Marie-Olympe de Gouges, auteurs au XVIIIe siècle, Lou Andreas-Salomé et Gabriela Mistral, auteurs au XIXe et début XXe siècles et l'auteur brésilienne Nísia Floresta. Des femmes parrhésiastes qui se méfiaient de la solidité des formulations théoriques classiques, patriarcales, qui produisent l'exclusion, pariant irrévérencieusement sur des voies tangentielles. Enfin, il traite de la jouissance supplémentaire comme caractéristique de la sexualité féminine et précise que la parrhésie s'oppose à la soumission et à la souffrance psychique, permettant l'invention et l'expression de la féminité, que ce soit par la parole ou l'écrit.fra
dc.description.provenanceSubmitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2022-08-29T17:58:47Z No. of bitstreams: 1 Miriam_Dalla_Rosa_2022.pdf: 3753281 bytes, checksum: c1cd4adf192ae95085276a518ed159c6 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2022-08-29T17:58:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Miriam_Dalla_Rosa_2022.pdf: 3753281 bytes, checksum: c1cd4adf192ae95085276a518ed159c6 (MD5) Previous issue date: 2022-06-24eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Estadual do Oeste do Paranápor
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Sociaispor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUNIOESTEpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/-
dc.subjectFeminilidadepor
dc.subjectFoucaultpor
dc.subjectGozopor
dc.subjectParrhesíapor
dc.subjectPsicanálise freudo-lacanianapor
dc.subjectLa féminitéfra
dc.subjectLa jouissancefra
dc.subjectParrhésiefra
dc.subjectPsychanalyse freudo-lacaniennefra
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.titleO que quer uma mulher?: uma experiência parrhesiásta em torno dos enigmas da feminilidadepor
dc.title.alternativeQue veut une femme?: une expérience parrhésiaste autour des énigmes de la féminitéfra
dc.typeTesepor
dc.publisher.campusToledopor
Appears in Collections:Doutorado em Filosofia (TOL)

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Miriam_Dalla_Rosa_2022.pdf3.67 MBAdobe PDFView/Open Preview


Items in TEDE are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.