Export iten: EndNote BibTex

Please use this identifier to cite or link to this item: https://tede.unioeste.br/handle/tede/5159
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorCallegari , Ricardo-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4853201636091239por
dc.contributor.advisor1Schreiner, Davi Félix-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2995769789249026por
dc.contributor.referee1Silva , Márcio Both da-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1942184053395437por
dc.contributor.referee2Bonamigo, Carlos-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6131273796214079por
dc.contributor.referee3Myskiw , Antonio Marcos-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4920963810086066por
dc.contributor.referee4Priori, Angelo Aparecido-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/9430424742681196por
dc.date.accessioned2020-12-14T14:36:17Z-
dc.date.issued2020-03-13-
dc.identifier.citationCALLEGARI , Ricardo. “Gente não é boi de carro, pro carro de boi puxar” camponeses e a organização política no Sudoeste do Paraná (1964/1985). 2020. 202 f. Tese ( Doutorado em História) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, 2020.por
dc.identifier.urihttp://tede.unioeste.br/handle/tede/5159-
dc.description.resumo“Gente não é boi de carro, pro carro de boi puxar / Gente tem mente que gira, mente que pode girar / Gira a mente do carreiro e a canga pode quebrar”. Essa frase, presente num material de formação política da Consulta Popular de 1999, trata sobre o trabalho de base, é uma referência a capacidade organizativa dos camponeses e dos trabalhadores. Há outro dito popular, que antecede este, que diz: “se o povo soubesse a força que tem, ninguém colocava canga”. Numa comparação com os animais que, por não saberem que são mais fortes que o ser humano, permitem que este o domestique e o explore no trabalho. A canga é para simbolizar o domínio de um sobre o outro. Boi cangado trabalha, obedece aos comandos de andar, virar e parar e não revida. É passivo. Mas “a gente não é boi”, temos “mente que gira” a ponto de que “a canga pode quebrar”. Esta pesquisa discute sobre interpretações e práticas sociais de camponeses que “giraram e quebraram algumas cangas” durante a Ditadura Militar (1964 a 1985). Na década de 1980 procedeu-se uma enorme contestação social na região Sudoeste do Paraná a partir das greves de suinocultores, das disputas nas direções dos Sindicatos e das Associações e com ocupações de fazendas improdutivas. Os sujeitos envolvidos eram, na maioria das vezes, camponeses expulsos das terras e excluídos dos processos de reestruturação produtiva implementados no campo a partir de 1960. A partir delas questionaram instituições, valores e construíram soluções aos problemas enfrentados. Entretanto, estes camponeses não reagiram mecanicamente as contradições oriundas deste processo, pelo contrário, alicerçaram suas soluções com base nas relações sociais, culturais e políticas constituídas historicamente entre eles na região. A novidade deste período situa-se na radicalidade dos enfrentamentos contra aqueles que os exploravam. O objetivo desta tese é problematizar como os camponeses constituíram estas práticas sociais de enfrentamento às contradições no Sudoeste do Paraná entre os anos de 1964 e 1985. Para tanto, nos remetemos a processos, relações e instrumentos políticos construídos após 1964, tais como a Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural (Assesoar), os Grupos de Reflexão, as relações com Igreja e o Sindicato. Para construirmos esta problematização utilizamos entrevistas orais e materiais produzidos durante o período pesquisado, sejam eles jornais, boletins, cartilhas, fotografias ou trechos de cartas enviadas pelos camponeses à Assesoar.por
dc.description.abstract"Nosotros no es buey de carro, para tirar del carro de buey / Nosotros tiene la mente que gira, la mente que puede girar / Gira la mente del camino y el yugo puede romperse". Esta frase, presente en un material de capacitación política de la Consulta Popular de 1999 acerca de trabajo de base, es una referencia a la capacidad organizativa de los campesinos y trabajadores. Hay otro dicho popular, que precede a este, que dice: "Si la gente supiera su fuerza, nadie pondría el yugo". En comparación con los animales que, como no saben que son más fuertes que los humanos, les permiten domesticarlos y explotarlos en el trabajo. El yugo es para simbolizar el dominio de uno sobre el otro. El buey com yugo funciona, obedece las órdenes de caminar, girar y detenerse y no toma represalias. Es pasivo. Pero "no somos buey", tenemos "mente que gira" hasta el punto de que "el yugo puede romperse". Esta investigación discute las mentes y las prácticas sociales de los campesinos que "giraron y rompieron algunos yugos" durante la dictadura militar (1964 a 1985). En la década de 1980 hubo una gran disputa social en la región suroeste de Paraná por las huelgas de los criadores de cerdos, las disputas en dirección a los sindicatos y las asociaciones y las ocupaciones de granjas improductivas. Los sujetos involucrados fueron, en su mayor parte, campesinos expulsados de la tierra y excluidos de los procesos de reestructuración productiva implementados en el campo desde 1960. A partir de esto, cuestionaron las instituciones, los valores y construyeron soluciones a los problemas enfrentados. Sin embargo, estos campesinos no reaccionaron mecánicamente a las contradicciones derivadas de este proceso, sino que basaron sus soluciones en las relaciones sociales, culturales y políticas históricamente constituidas entre ellos en la región. La novedad de este período radica en la radicalidad de los enfrentamientos contra quienes los explotaron. El objetivo de esta tesis es cuestionar cómo los campesinos constituyeron estas prácticas sociales de hacer frente a las contradicciones en el suroeste de Paraná entre 1964 y 1985. Para este fin, nos referimos a procesos, relaciones e instrumentos políticos construidos después de 1964, como la Asociación de Estudios Rurales, Orientación y Asistencia (Assesoar), grupos de reflexión, relaciones con la Iglesia y la Unión. Para construir esta problematización, utilizamos entrevistas orales y materiales producidos durante el período de investigación, ya sean periódicos, boletines, folletos o fotografías.spa
dc.description.provenanceSubmitted by Helena Bejio (helena.bejio@unioeste.br) on 2020-12-14T14:36:17Z No. of bitstreams: 2 Ricardo_Callegari_2020.pdf: 5073415 bytes, checksum: baf14d7b9f5fa20b87d7c31bfa7a2f85 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2020-12-14T14:36:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Ricardo_Callegari_2020.pdf: 5073415 bytes, checksum: baf14d7b9f5fa20b87d7c31bfa7a2f85 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2020-03-13eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Estadual do Oeste do Paranápor
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas, Educação e Letraspor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUNIOESTEpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/-
dc.subjectRelações políticaspor
dc.subjectMovimentos sociaispor
dc.subjectLuta pela terrapor
dc.subject.cnpqCIÊNCIAS HUMANAS:HISTÓRIApor
dc.title“Gente não é boi de carro, pro carro de boi puxar” camponeses e a organização política no Sudoeste do Paraná (1964/1985)por
dc.typeTesepor
dc.publisher.campusMarechal Cândido Rondonpor
Appears in Collections:Doutorado em História (MCR)

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Ricardo_Callegari_2020.pdf4.95 MBAdobe PDFView/Open Preview


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons