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https://tede.unioeste.br/handle/tede/6868
Tipo do documento: | Tese |
Title: | A tirania do juízo no berço das civilizações helênica e judaica e seu modus operandi na contemporaneidade |
Other Titles: | La tiranía del juicio en la cuna de las civilizaciones helenística y judía y su modus operandi en la contemporaneidad |
Autor: | Meneghatti, Douglas |
Primeiro orientador: | Heuser, Ester Maria Dreher |
Primeiro membro da banca: | Aguirre, Gonzalo Sebastián |
Segundo membro da banca: | Schneider, Paulo Roberto |
Terceiro membro da banca: | Spica, Marciano Adilio |
Quarto membro da banca: | Schütz, Rosalvo |
Resumo: | A pesquisa versa sobre a tirania do juízo e sua persistência em aprisionar os corpos, tendo como linha investigativa a mitologia e a religião ocidental. Para se contrapor à tirania do juízo, segue-se uma linha investigativa que advém da imanência filosófica de Spinoza e se estende por Nietzsche, Deleuze, Guattari e Lawrence. Após mostrar sua presença na história ocidental, mais especificamente nas raízes micênicas da Grécia, judaicas do cristianismo e em seu posterior desdobramento no neopentecostalismo cristão, a Tese cria uma perspectiva que apresenta o movimento de construção e fortalecimento do juízo em meio aos estratos religiosos que vão se solidificando e metamorfoseando ao longo da história. A seleção e exposição dos períodos, das obras, das estórias mítico-religiosas são feitas com vistas a ressaltar a manutenção e o predomínio daquilo que Deleuze chamou de “dívida infinita”, presente desde a maldição dos Atridas que recaiu sobre Tântalo e sua génos (descendência) e assolou as grandes personagens da mitologia micênico-grega e judaico-cristã. O problema que move a pesquisa é a busca pelo modo de difusão do juízo, sua constante tensão e disputa com o movimento dos corpos e afetos produzidos por ele, muitas vezes inibidos pela força repressiva do juízo. A pesquisa defende que essa disputa é infinda, uma vez que, desde que o homem estabelece relações transcendentes com o “sagrado”, já é possível falar em dominação e subserviência dos corpos. A perspectiva exposta não supõe que as religiões se deterioram e desaparecem ao longo do tempo, enfraquecendo o juízo e possibilitando novas perspectivas de vidas porvir, livres do juízo; ao contrário, ela sustenta que o enfraquecimento das religiões de outrora serve de húmus fertilizante para o surgimento de novas denominações que não param de ascender e dar sobrevida ao juízo. O que leva a afirmar que a filosofia está sempre em relação de tensão com seu oponente mais robusto, possibilitando apenas rotas de fuga em meio ao denso caminho enlameado pelo “juízo de Deus”. |
Abstract: | La investigación versa sobre la tiranía del juicio y su persistencia en aprisionar los cuerpos, estableciendo como línea de investigación la mitología y la religión occidental. Para contraponerse a la tiranía del juicio, se sigue una línea investigativa que viene de la inmanencia de la filosófica de Spinoza y se extiende por Nietzsche, Deleuze, Guattari y Lawrence. Después de mostrar su presencia en la historia occidental, más específicamente en las raíces micénicas de Grecia, judías del cristianismo y en su posterior desdoblamiento en el neopentecostalismo cristiano, la Tesis crea una perspectiva que presenta el movimiento de construcción y fortalecimiento del juicio en medio de los estratos religiosos que se van solidificando y metamorfoseando a lo largo de la historia. La selección y exposición de los periodos, de las obras, de las narraciones mitico-religiosas son hechas con vistas a resaltar la mantenimiento y la preponderancia de lo que Deleuze ha llamado “deuda infinita”, presente desde la maldiçión de los Átridas que recayó sobre Tántalo y su génos (descendencia) y asoló a los grandes personajes de la mitología micénica griega y judeocristiana. El problema que motiva la investigación es la búsqueda del modo de difusión del juicio, su constante tensión y disputa con el movimiento de los cuerpos y afectos producidos por él, muchas veces inhibidos por la fuerza represiva del juicio. La investigación postula que esa disputa es infinita, dado que, en tanto el hombre establece relaciones trascendentes con lo “sagrado”, ya es posible hablar de dominación y sumisión de los cuerpos. La perspectiva expuesta no supone que las religiones se deterioran y desaparecen a lo largo del tiempo, debilitando el juicio y posibilitando nuevas perspectivas de vidas porvenir, libres del juicio; al contrario, ella sostiene que el debilitamiento de las religiones de antaño sirve de humus fertilizante para el surgimiento de nuevas denominaciones que no cesan de surgir y dar sobrevida al juicio. Lo que lleva a afirmar que la filosofía está siempre en relación de tensión con su oponente más robusto, posibilitando solamente rutas de fuga en medio al denso camino enlodado por el “juicio de Dios”. |
Keywords: | Juízo Religião Transcendência Imanência Juicio Religión Trascendencia Inmanencia |
CNPq areas: | CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Publisher: | Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
Sigla da instituição: | UNIOESTE |
Departamento: | Centro de Ciências Humanas e Sociais |
Program: | Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Campun: | Toledo |
Citation: | MENEGHATTI, Douglas. A tirania do juízo no berço das civilizações helênica e judaica e seu modus operandi na contemporaneidade. 2023. 214 f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, 2023. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Endereço da licença: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ |
URI: | https://tede.unioeste.br/handle/tede/6868 |
Issue Date: | 6-Sep-2023 |
Appears in Collections: | Doutorado em Filosofia (TOL) |
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