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Please use this identifier to cite or link to this item: https://tede.unioeste.br/handle/tede/6644
Tipo do documento: Tese
Title: A temporalidade descrita em “Ser e Tempo” como chave de leitura das duas primeiras “Meditações” de Descartes
Other Titles: The temporality described in “Being and Time” as a key for reading Descartes' first two “Meditations”
Autor: Cominetti, Geder Paulo Friedrich 
Primeiro orientador: Battisti, Cesar Augusto
Primeiro membro da banca: Starzynki, Wojciech Zbigniew
Segundo membro da banca: Guimarães, João Antonio Ferrer
Terceiro membro da banca: Soares, Alexandre Guimarães Tadeu de
Quarto membro da banca: Kahlmeyer-Mertens, Roberto Saraiva
Quinto membro da banca: Cardoso Neto, Libanio
Resumo: Heidegger instala um debate explícito com Descartes evocando a imagem da filosofia como uma árvore, cujas raízes seriam a metafísica: do que se nutrem tais raízes? Essa questão dá relevância ao sum, indiscutido em Descartes. Discutir o sum a partir de Ser e Tempo dá nova chave de leitura face às abordagens históricas ou lógicas das Meditações. Críticos têm veemente se dedicado a discutir o motor da passagem entre as etapas meditativas. Tem-se concluído que a ordem das razões não serve como motor, pois uma razão precisa ser provocada por problemas – o que ganha fôlego da admissão de que o procedimento analítico é constituinte das Meditações. Para nós, os problemas surgem de um contexto ontologicamente elaborado. A abertura desse contexto está vinculada a um modo de ser subsumido à obra de Descartes, visualizado na aproximação – coordenada por Ser e Tempo – entre as Meditações e o Discurso. Logo, nossa tese é a de que, em lugar de uma ordem das razões ou de uma ordem dos problemas, deve-se admitir o movimento ekstático que dinamiza as Meditações. Nosso estudo deixa ver como a letra cartesiana está imbuída de pressupostos existenciais, visualizados na harmonização das Meditações com o Discurso. Assim, por deixar ver, nossa tese não ganha as formas de uma análise textual que procura esgotar a discussão comentarista sobre extratos eleitos, mas também não se esquiva de conhecer Descartes por ele mesmo. Ancorado fielmente à manifesta intenção de Descartes em reformular tão-somente os próprios pensamentos (), o saldo de nossa investigação entrega ao leitor uma diligente reconstituição do cogito à luz do pensamento cartesiano, de modo que não se encontrará, aqui, a defesa de um ou de outro autor, mas antes um pensar de novo o que já foi pensado outrora; mas, desta vez, pensado de novo como novo.
Abstract: Heidegger installs an explicit debate with Descartes evoking the image of philosophy as a tree, whose roots would be metaphysics: from what do such roots nourish? This question gives relevance to the unquestionable sum, in Descartes. Discussing the sum from the perspective of Being and Time gives a new reading key when faced with the historical or logical approaches of the Meditations. Critics have vehemently devoted themselves to discussing the driving force of the passage between the meditative stages. It has been concluded that the order of reasons does not serve as a motor, because a reason needs to be provoked by problems - which gains strength from the admission that the analytic procedure is constitutive of the Meditations. For us, problems arise from an ontologically elaborated context. The opening of this context is linked to a way of being subsumed to Descartes' work, visualized in the approximation - coordinated by Being and Time - between the Meditations and the Discourse. Therefore, our thesis is that, instead of an order of reasons or an order of problems, one should admit the ecstatic movement that energizes the Meditations. Our study lets us see how the Cartesian letter is imbued with existential presuppositions, visualized in the harmonization of the Meditations with the Discourse. Thus, by letting see, our thesis does not gain the forms of a textual analysis that seeks to exhaust the commentary discussion on chosen extracts, but neither does it shy away from knowing Descartes for himself. Anchored faithfully to Descartes' manifest intention to reformulate only his own thoughts (), the balance of our investigation delivers to the reader a diligent reconstitution of the cogito in the light of Cartesian thought, so that one will not find, here, the defence of one or another author, but rather a re-thinking of what was once thought; but, this time, re-thought as new.
Keywords: Descartes
Heidegger
Ontologia
Discurso do método
Meditações e cogito
Ser-aí e temporalidade
Ontology
The discourse on the method
Meditations on first philosophy and cogito
Being-there and temporality
CNPq areas: CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
Idioma: por
País: Brasil
Publisher: Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Sigla da instituição: UNIOESTE
Departamento: Centro de Ciências Humanas e Sociais
Program: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Campun: Toledo
Citation: COMINETTI, Geder Paulo Friedrich. A temporalidade descrita em “Ser e Tempo” como chave de leitura das duas primeiras “Meditações” de Descartes. 2023. 125 f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, 2023.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Endereço da licença: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
URI: https://tede.unioeste.br/handle/tede/6644
Issue Date: 23-Feb-2023
Appears in Collections:Doutorado em Filosofia (TOL)

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