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dc.creatorPereira, Daniele Prates-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1701069879754260por
dc.contributor.advisor1Moraes, Denise Rosana da Silva-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6545283027670184por
dc.contributor.referee1Nihei, Oscar Kenji-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8679080014455133por
dc.contributor.referee2Santos, José Carlos dos-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/8774702624197992por
dc.contributor.referee3André, Tamara Cardoso-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/9519719491233229por
dc.contributor.referee4Alves, Adilson Francelino-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/7794386442283975por
dc.contributor.referee5Brito, Glaucia da Silva-
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/8743132786538539por
dc.date.accessioned2019-02-12T18:41:23Z-
dc.date.issued2018-12-10-
dc.identifier.citationPEREIRA, Daniele Prates. Cada um luta da sua trincheira: as estratégias para criação e compartilhamento de conteúdo de ativismos sociais no Facebook. 2018. 256 f. Tese (Doutorado em Sociedade, Cultura e Fronteiras) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Foz do Iguaçu, 2018.por
dc.identifier.urihttp://tede.unioeste.br/handle/tede/4088-
dc.description.resumoA pesquisa que nos propomos nesta tese parte de problemas que nos foram apresentados em pesquisa exploratória microssocial – em que os sujeitos participam de eventos ou campanhas nas redes sociais, mas mesmo assim não se consideram ativistas e, quando participam, a sensibilidade com a causa é um fator fundamental. Com o objetivo de compreender então como os conteúdos de ativismos sociais se movem na rede social do Facebook, passamos a observar este espaço por meio do nosso perfil pessoal. Assim, a metodologia utilizada foi uma observação microssocial, partindo do perfil pessoal na rede social do Facebook, selecionando como corpus casos em que os usuários da rede interagiram ou criaram conteúdos ativistas. O problema de pesquisa foi: de que forma os conteúdos de ativismos sociais se apresentam no Facebook e que elementos são significativos para que tenham visibilidade e trafeguem naquela rede? Para construir esta discussão apresentamos a sociedade em rede, mediada pelas tecnologias de informação e comunicação, bem como suas relações de poder simbólico (BOURDIEU, 1989) e de poder brando (NYE JR., 2012). Discutimos a participação dos sujeitos na realidade social, especialmente em ordens democráticas que permitem e garantem que assim os sujeitos possam agir. Portanto, em um segundo momento, apresentamos as concepções de democracia que definiram nossa discussão (TILLY, 2013) relacionada à comunicação e à esfera pública (HABERMAS, 2011) e aos agonismos políticos (MOUFFE, 2005). Discorremos então sobre o ativismo social (JORDAN, 2002) e construímos um mapeamento de estratégias que nossa metodologia microssocial possibilitou observamos. Encontramos algumas práticas que se reiteraram, como consultas públicas, abaixo-assinados, mídias alternativas, colaboração em ações ou eventos, proteção dos envolvidos em ações ou eventos, captação de recursos, uso de robôs, obstacularização do esquecimento público por meio de campanhas hashtag ou avatares, e a criação e difusão de conteúdos. Percebemos que há uma visão negativa relacionada ao ativismo nas redes sociais, que muitas vezes é chamado de ‘ativismo de sofá’, tentando apontar uma letargia dos atores sociais. Porém, visualizamos em nossa pesquisa que a forma de atuação softativista no Facebook é transgressora e busca alterar a realidade social ou simbólica Quanto à visibilidade dos conteúdos, foi possível levantarmos alguns elementos significativos. O primeiro elemento da lógica de visibilidade foi o agendamento, o segundo foi a retórica da mídia, ou quadrado retórico, e o terceiro elemento significativo para a visibilidade dos conteúdos foi o enquadramento. Foram percebidos limitadores de visibilidade, como a programação algorítmica, as noticias falsas, os conflitos técnicos e a necessidade de super-nós. Quanto à dinâmica dos conteúdos, foi possível verificar duas lógicas: a ludicidade e o afeto. A discussão que a tese proporcionou, permitiu-nos definir como desafios para a Democracia na realidade da conexão: a necessidade de convalidação por parte do Poder Público das redes sociais como influenciadoras da agenda política; a superação dos antagonismos políticos binários, a necessidade de inserção de alguns atores políticos tradicionais no debate político das redes, ou sua integração com os atores que ali se sobressaem; o reconhecimento dos posicionamentos plurais como legítimos e a construção da alteridade como repertório de ação por parte dos atores coletivos, especialmente na construção de conteúdos. Ainda, alguns desafios serão encarados, como a subversão das programações da rede, desconstruindo a desdemocracia do algoritmo, e a superação da desdemocracia do self – influenciada pelas bolhas de posicionamento e convicção.por
dc.description.abstractThe research that we propose in this thesis starts from problems presented to us in microssocial exploratory research - in which the subjects participate in events or campaigns in the social networks, but still do not consider themselves activists and, when they participate, the sensitivity with the cause is a key factor. In order to understand how the contents of social activism move in the social network of Facebook, we begin to observe this space through our personal profile. The methodology used was a microssocial observation, starting from the personal profile in the social network of Facebook, selecting as corpus cases in which the users of the network interacted or created activist contents. The research problem was: in what way the contents of social activism appear on Facebook and what elements are significant for them to have visibility and to travel on that network? To construct this discussion, we present the networked society, mediated by information and communication technologies, as well as its relations of symbolic power (BOURDIEU, 1989) and soft power (NYE JR., 2012). We discuss the participation of the subjects in the social reality, especially in democratic orders that allow and guarantee that so the subjects can act. So, in a second moment, we present the conceptions of democracy that defined our discussion (TILY, 2013) related to communication and the public sphere (HABERMAS, 2011) and political agonies (MOUFFE, 2005). We then discuss social activism (JORDAN, 2002) and construct a mapping of strategies that our microssocial methodology made possible to ob- serve. We find some practices that have been reiterated, such as public consultations, undersigned, alternative media, collaboration in actions or events, protection of those involved in actions or events, fundraising, use of robots, obsolescence of public oblivion through hashtag campaigns or avatars, and the creation and dissemination of content. We realize that there is a negative view related to activism in social networks, which is often called 'couch activism', trying to point to a lethargy of social actors. However, we visualize in our research that the form of softativist action in Facebook is transgressive and seeks to change the social or symbolic reality As for the visibility of the contents, it was possible to raise some significant elements. The first element of the visibility logic was the scheduling, the second was the rhetoric of the media, or rhetorical square, and the third significant element for the visibility of the contents was the framing. Visibility limiters were perceived, such as algorithmic programming, false news, technical conflicts, and the need for super-nodes. As for the content dynamics, it was possible to verify two logics: playfulness and affection. The discussion that the thesis provided allowed us to define as challenges for Democracy in the reality of the connection: the need for public authorities to convalidate social networks as influencers of the political agenda; the overcoming of binary political antagonisms, the need to insert some traditional political actors in the political debate of the networks, or their integration with the actors who stand out there; the recognition of plural positions as legitimate and the construction of alterity as a repertoire of action by the collective actors, especially in the construction of contents. Still, some challenges will be faced, such as the subversion of network programming, deconstructing the desdemocracy of the algorithm, and overcoming the de-democracy of the self - influenced by the bubbles of position and conviction.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Wagner Junior (wagner.junior@unioeste.br) on 2019-02-12T18:41:23Z No. of bitstreams: 2 Daniele_Prates_Pereira_2018.pdf: 7225268 bytes, checksum: 4bfa905985cade67567129de80cef42c (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2019-02-12T18:41:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Daniele_Prates_Pereira_2018.pdf: 7225268 bytes, checksum: 4bfa905985cade67567129de80cef42c (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-12-10eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Estadual do Oeste do Paranápor
dc.publisher.departmentCentro de Educação Letras e Saúdepor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUNIOESTEpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiraspor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/-
dc.subjectAtivismos sociaispor
dc.subjectFacebookpor
dc.subjectCriação e compartilhamentopor
dc.subjectVisibilidade e dinâmica de conteúdospor
dc.subjectSocial activismeng
dc.subjectFacebookeng
dc.subjectCreation and sharingeng
dc.subjectVisibility and content dynamicseng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIApor
dc.titleCada um luta da sua trincheira: as estratégias para criação e compartilhamento de conteúdo de ativismos sociais no Facebookpor
dc.title.alternativeEvery fight of your trench: strategies for creating and sharing social activism content on Facebookeng
dc.typeTesepor
dc.publisher.campusFoz do Iguaçupor
Appears in Collections:Doutorado em Sociedade, Cultura e Fronteiras (FOZ)

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