@MASTERSTHESIS{ 2023:1512986995, title = {Malformação congênita infanto-juvenil associada à exposição aos agrotóxicos, em região de tríplice fronteira: estudo de caso-controle}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6948", abstract = "O uso excessivo de agrotóxicos pode causar efeitos negativos à saúde humana, inclusive levar ao óbito. A ocorrência de Malformações Congênitas (MC) tem sido relacionada à exposição materna e paterna a agrotóxicos, em períodos variados de exposição. O objetivo dessa pesquisa foi verificar a associação entre a exposição aos agrotóxicos e a frequência de MC ortopédicas da Região Oeste e fronteira Sudoeste paranaense. Trata-se de um estudo caso-controle, desenvolvido na Clínica de Reabilitação do Centro Universitário FAG com crianças e adolescentes de até 18 anos de idade em atendimento ou que realizaram atendimento na instituição desde 2004. O grupo controle foi conformado por crianças e adolescentes em atendimento ou que tenham frequentado o Centro de Reabilitação para algum atendimento, mas que não apresentaram como diagnósticos clínico a MC ortopédica, sendo pareados segundo a idade, selecionadas três controles para cada caso. Para a entrevista, utilizou-se de um questionário formulado pelos pesquisadores a partir do protocolo de Avaliação das Intoxicações Crônicas por Agrotóxicos, desenvolvido pela Secretaria de Estado e Saúde do Paraná, considerado o desfecho da pesquisa, variáveis de exposição dos pais, varáveis demográficas, maternas e relacionadas à criança. Participaram 56 crianças das quais 14 apresentaram diagnóstico de MC ortopédica, com média de idade de 7,1±2,1 e residência predominante em área urbana. Quanto à exposição aos agrotóxicos, o maior contato se deu na vida adulta, anterior ao nascimento dos filhos e em ambos os grupos, tanto pais quanto mães, residiram em zona rural em algum momento de suas vidas, porém, não permaneceram em área rural durante o período gestacional. 42,9% dos participantes do grupo caso tiveram contato com agrotóxicos e 35,6% das mães apresentaram complicações durante a gestação, como ameaça de parto prematura (21,4%), a mesma complicação predominou no grupo controle (14,3%). O número de filhos e a presença de irmãos com deficiência foram estatisticamente significativos para a ocorrência de MC ortopédica. Fatores como tabagismo, etilismo, uso de drogas e medicamentos não apresentaram associações estatisticamente significativas. Conclui-se que, no grupo analisado, não houve relação significativa quanto à exposição durante o período gestacional e a MC ortopédica para a maioria dos desfechos, apenas para o número de filhos e a presença de irmão com deficiência.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }