@MASTERSTHESIS{ 2021:549118907,
 	title = {Conceição Evaristo: do imaginário racial à circularidade de seu dizer},
 	year = {2021},
 	url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5245",
 	abstract = "Este estudo, diante dos pressupostos teóricos/metodológicos da Análise de Discurso,
 de linha francesa, derivada de Michel Pêcheux (1975), busca uma escuta no
 funcionamento discursivo da voz da escritora Conceição Evaristo, que retoma uma
 memória discursiva que perpassa desde os tempos coloniais até os dias atuais.
 Analisamos os deslocamentos de sentidos em torno das complexidades raciais
 materializadas pelas posições que Conceição Evaristo assume na enunciação por
 meio de entrevistas. Sendo assim, nosso corpus está formado por recortes de duas
 entrevistas selecionadas. A primeira encontramos no “Nexo Jornal” (2017), intitulada
 “Conceição Evaristo: ‘minha escrita é contaminada pela condição de mulher negra’”.
 A segunda, no site “Brasil de fato” (2018), intitulada “Conceição Evaristo: ‘Não leiam
 só minha biografia. Leiam meus textos’”. Nelas, de acordo com suas posições-sujeito,
 ao enunciar como mulher, mulher preta, escritora, professora, filósofa, discorre sobre
 a militância e o silenciamento de autores pretos e – foco da nossa pesquisa – também
 de escritoras pretas que, mesmo em condições controvérsias de deslegitimação de
 suas escritas, nas posições de escritoras, filósofas, pensadoras, foram construindo
 condições de resistência na insistência ao escrever. Neste ato político, temos um
 acontecimento na história marcado pelas escrevivências, um contradiscurso no qual
 vozes socialmente negligenciadas de autoria de mulheres pretas não são mais
 silenciadas; são colocadas e ouvidas pelos sujeitos leitores. Com isto, nosso objetivo
 é analisar as repercussões do dizer elaborado pelas posições-sujeito de Conceição
 Evaristo ao discutir, por meio das formações imaginárias e da memória, as noções de
 raça, classe e gênero, estruturantes das/nas relações sociais. Nesse sentido,
 refletimos também sobre a inserção e o percurso do discurso repetido por Conceição
 Evaristo, materializado nas entrevistas. Por fim, propomos uma leitura que busca
 perceber como Conceição Evaristo sustenta, em suas posições-sujeito de mulher,
 mulher preta, professora, escritora, um dizer representativo basilar para resistências
 ao imaginário coletivo socialmente dominante.",
 	publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras},
 	note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes}
}