@MASTERSTHESIS{ 2020:1229553182, title = {Avaliação das atividades tripanocida, leishmanicida e imunomoduladora de extratos de sementes de Lonchocarpus cultratus}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5069", abstract = "A doença de Chagas e a leishmaniose mostram a necessidade constante da busca de novos medicamentos que sejam mais eficientes e seguros para o tratamento. Ampliar o conhecimento acerca da citotoxicidade e do potencial de espécies vegetais é de fundamental importância, a fim de se obter novas opções terapêuticas. As plantas do gênero Lonchocarpus estão dentre as plantas com alto potencial medicinal devido à grande variedade de componentes bioativos, apresentando diferentes atividades biológicas, incluindo as atividades tripanocida e leishmanicida. A espécie Lonchocarpus cultratus (L. cultratus) apresenta em sua composição chalconas, como a lonchocarpina e a isocordoína, esteroides e terpenos. Por não existirem muitos trabalhos a respeito da sua atividade antiparasitária, o presente trabalho teve como objetivo investigar a citotoxicidade e a ação sobre a imunomodulação dos macrófagos e contra os parasitas Trypanosoma cruzi (T. cruzi) e Leishmania amazonensis (L. amazonensis) de extratos obtidos das sementes de L. cultratus in vitro, visando seu uso in vivo. Quando avaliados pela metodologia colorimétrica de redução do sal de tetrazolium MTT à formazan, os extratos hexânico e metanólico de L. cultratus (LHS e LMS, respectivamente) não apresentaram citotoxicidade em macrófagos murinos e o extrato diclorometânico de L. cultratus (LDS) foi citotóxico nas concentrações mais altas. Os três extratos não estimularam a liberação de óxido nítrico, nem inibiram essa liberação em macrófagos estimulados por lipopolissacarídeo (LPS). Os extratos LDS e LMS foram os que apresentaram maior atividade contra as formas T. cruzi testadas, em suas concentrações mais altas, com valores próximos ao observado pelo Benzonidazol, medicamento utilizado no tratamento da doença de Chagas. Os três extratos apresentaram atividade significativa sobre o índice de internalização de amastigotas de T. cruzi. Os extratos LDS e LHS foram os que se apresentaram mais ativos contra as formas promastigotas e amastigotas de L. amazonensis, com valores próximos do encontrado para o Glucantime®, controle positivo de tratamento. Por ter sido citotóxico para os macrófagos murinos, o LDS apresentou baixos índices de seletividade para ambos os parasitas. Os três extratos não estimularam a liberação da interleucina 1-beta e da interleucina 10 (IL-1β e IL-10, respectivamente) e, uma vez que não alteraram a liberação de NO, sugere-se que exerceram atividade antiparasitária direta sobre os parasitas. Há a necessidade da realização de ensaios mais aprofundados e de buscar conhecer os mecanismos pelos quais os extratos exercem essas ações, a fim de se obter uma alternativa terapêutica potencial para as patologias tratadas neste estudo.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas} }