@PHDTHESIS{ 2020:1343790588, title = {Utilização de óleos essenciais de Lippia alba (erva-cidreira) e Aloysia triphylla (erva-Luiza) para Macrobrachium rosenbergii}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4907", abstract = "O uso de óleos essenciais já vem sendo avaliado para vários organismos aquáticos e tem demonstrado efeitos positivos em relação ao desempenho produtivo, eficiência de utilização dos nutrientes, aumento da taxa de crescimento, resistência ao estresse, imunidade e proteção contra patógenos, além de se destacarem por serem substâncias naturais e seguras para o meio ambiente e animais. Nesta tese, o objetivo foi avaliar a resposta dos parâmetros fisiológicos, zootécnicos e anestésicos da adição dos óleos essenciais de Lippia alba (OELA) e Aloysia triphylla (OEAT) para Macrobrachium rosenbergii. Especificamente, a tese está subdividida em quatro capítulos, iniciando, o primeiro capítulo, pela revisão bibliográfica onde são abordados temas relacionados à aquicultura em geral e o uso de óleos essenciais na carcinicultura, além da importância dos mesmos no estresse oxidativo. No segundo capítulo, foi avaliado o uso do óleo essencial de L. alba (0,0 mL - controle, 1,0 ou 2,0 mL de dieta OELA/kg; em triplicata, com 20 camarões/réplica) na dieta para juvenis de M. rosenbergii: seus efeitos sobre as enzimas antioxidantes e parâmetros de crescimento. No terceiro capítulo, avaliou-se o uso do óleo essencial de A. triphylla (0,0 mL - controle, 1,0, 2,0 e 3,0 mL de dieta OEAT/kg com cinco repetições, com 20 camarões/réplica), na dieta de juvenis de M. rosenbergii: efeitos sobre os parâmetros zootécnicos. No quarto capítulo, buscou-se compreender o efeito do potencial anestésico do óleo essencial de A. triphylla em pós-larvas de M. rosenbergii, no qual foram testadas seis concentrações de OEAT (em µL/L), em triplicata, com 10 animais/réplica, nomeadas da seguinte forma: controle positivo (0), controle negativo (volume de etanol (3600); correspondente a maior concentração utilizada para diluir o OE), 150, 225, 300 e 450, essas concentrações foram testadas em duas durezas de água (32 e 68 mg CaCO3/L). No primeiro experimento, as doses de OELA contribuíram para diminuir a peroxidação lipídica. Além disso, a dose de 2,0 mL de OELA/kg de dieta contribuiu para aumentar as atividades das enzimas antioxidantes no hepatopâncreas. No segundo experimento, as doses de OEAT adicionadas à dieta não proporcionaram alterações nos parâmetros de desempenho zootécnico. Por fim, no terceiro experimento, o efeito do potencial anestésico de OEAT foi avaliado, sendo, portanto, observado que a exposição ao OE causou mortalidade em todas as concentrações utilizadas para a dureza de 32 mg CaCO3/L. Apesar disso, pode-se recomendar, para curtos períodos de exposição, concentrações do OE inferiores a 150 µL/L. Os valores encontrados para CL10 e CL50 após os 30 minutos de recuperação foram, respectivamente (em µL/L): 195,34 e 325,43. Por outro lado, nos animais mantidos em uma dureza de 68 mg CaCO3/L não foi observada qualquer mortalidade nas concentrações de OE testadas. A concentração de OEAT de 225 e 300 μL/L foram eficazes na indução anestésica para pós-larvas de M. rosenbergii em uma dureza de 68 mg CaCO3.L-1, para evitar um possível efeito tóxico. Considerando os fatores bióticos e abióticos envolvidos nesta tese, pode-se concluir que a utilização de 2,0 ml de OELA na dieta de M. rosenbergii contribui diretamente para uma melhora da atividade antioxidante enzimática e, possivelmente, de forma indireta nos sistemas imune e de defesa contra patógenos. Por outro lado, as doses de OEAT adicionadas à dieta não causam efeito negativo no desempenho zootécnico, mas pesquisas relacionadas aos parâmetros bioquímicos e fisiológicos precisam ser realizadas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }