@MASTERSTHESIS{ 2019:1994430570, title = {Identidades e fronteiras: vivências e cotidiano em ambiente escolar de Foz do Iguaçu}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4448", abstract = "A fronteira vai muito além de uma linha ou marco de delimitação entre duas nações, é um espaço de inter-relações, de multiculturalidade, acima de tudo um espaço onde ao mesmo tempo em que as identidades de cada povo se distinguem, constrói-se uma identidade particular, onde as culturas interagem, se unem e se diferenciam. Dentro deste contexto, o espaço escolar representa o mundo recortado num espaço social em que as diversidades e as diferenças afloram. Diante, pois, da realidade de intercâmbio linguístico e cultural de algumas escolas de Foz do Iguaçu surgiu à problemática desta pesquisa: Como se constitui o cotidiano de uma escola em região de fronteira? O aporte teórico que norteia este estudo ampara-se em CERTEAU (2003; 2005; 2012) para a discussão das questões do cotidiano, para as reflexões sobre identidades e vivências optou-se pelos estudos de BAUMAN (2005); ELIAS & SCOTSON (2000); HALL (1997; 2005; 2006), SILVA (2005; 2000). A pesquisa contempla também uma discussão teórica sobre as questões de rotina escolar, apoiando-se em CANDAU (2005; 2006; 2008; 2009; 2010; 2011;); CARVALHO (2004; 2012); CORTELA (2008), FREIRE (1988); PIRES SANTOS (1999; 2004). Para discutir a fronteira e suas peculiaridades optou-se pela leitura dos autores ALBUQUERQUE (2005; 2006; 2008; 2009; 2010); SANTOS (1993); MAFFESOLI (1996); MARTINS (2002; 2009); PASAVENTO (2002). O cotidiano escolar vivenciado nos dias de campo, e a convivência dentro da escola entre estabelecidos e recém-chegados, é reflexo ou talvez consequência do que ocorre na convivência nos demais espaços sociais da cidade de fronteira. O preconceito, as barreiras, as representações que cada uma faz de si e do outro, ocorrem da mesma forma dentro e fora do espaço escolar. Existe dificuldade dos professores em lidar com as situações em que outras culturas e línguas apareciam em sala. O cotidiano escolar, me mostrou que pouco se faz em detrimento à valorização da diversidade cultural, as diferenças são invisibilizadas, como se numa tentativa de não destacar o que é diferente estaríamos tornando todos iguais.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }