@PHDTHESIS{ 2017:1265220855, title = {Avaliações morfofisiológicas em mudas de eucalipto resultantes da aplicação de ácido jasmônico e flexões caulinares}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3259", abstract = "O objetivo do presente estudo foi avaliar a rustificação de mudas de híbrido de Eucalyptus urophylla vs Eucalyptus grandis clone 1528 com aplicação de ácido jasmônico (JA) e flexões caulinares e seu posterior desenvolvimento a campo. O experimento foi conduzido na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, no município de Marechal Cândido Rondon, PR. Foram realizados três experimentos para avaliar as respostas das plantas de eucalipto a aplicação exógena de JA e flexões caulinares. O primeiro foi desenvolvido em delineamento experimental inteiramente ao acaso com sete tratamentos (testemunha; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 μmol L-1 de JA; 20 e 40 flexões caulinares diárias), com cinco repetições de vinte mudas, em ambiente protegido não climatizado. Após quatro semanas de aplicação dos tratamentos, foram determinados os incrementos na altura, diâmetro do coleto, número de folhas, massas secas de raízes e da parte aérea e índice relativo de clorofila (SPAD). Aos 90 dias após o plantio (campo) foram avaliados os incrementos na altura e no diâmetro do coleto e a relação altura/diâmetro das mudas. No segundo experimento em ambiente protegido, utilizando delineamento inteiramente ao acaso com cinco repetições de vinte mudas, com os seguintes tratamentos: T1: testemunha, T2: 8,0 μmol L-1 de JA e T3: 40 flexões caulinares. Foram mensuradas a taxa de assimilação líquida de CO2 (A), condutância estomática (gs), concentração interna de CO2 (Ci), taxa de transpiração da folha (E), eficiência do uso de água (WUE), eficiência intrínseca do uso de água (iWUE) e eficiência de carboxilação (Fc). O terceiro experimento em ambiente protegido foi utilizado delineamento inteiramente ao acaso com sete tratamentos (T1: testemunha; T2: 2,0 μmol L-1 de JA; T3: 4,0 μmol L-1 de JA; T4: 6,0 μmol L-1 de JA; T5: 8,0 μmol L-1 de JA; T6: 20 flexões; T7: 40 flexões) e cinco repetições de vinte mudas. Após a aplicação dos tratamentos foram avaliados o incremento na altura, diâmetro do coleto, teor de lignina do caule e raiz e rigidez flexural. As mudas rustificadas foram transplantadas a campo e aos 90 e 150 dias foram avaliados os incrementos na altura e diâmetro do caule. Os tratamentos com aplicação de JA e testemunha apresentaram maior incremento na altura e número de folhas durante a fase de rustificação e obtiveram maior incremento em altura e no diâmetro do coleto a campo. A dose de JA aplicada nas mudas foi insuficiente para alterar as respostas fotossintéticas em relação à testemunha. Estímulos mecânicos promoveram incremento da capacidade fotossintética máxima e máxima assimilação de CO2, mas externaram redução na eficiência do uso da água, ou seja, menor eficiência fotossintética quando comparado aos demais tratamentos. Para rigidez flexural, mudas submetidas a estímulos mecânicos apresentaram maior resistência de curvatura. Aplicações de JA acima de 6,0 μmol L-1 e estímulos mecânicos obtiveram incremento no teor de lignina no caule em mudas de eucalipto. Doses menores de JA e imposição de 20 flexões resultaram em mudas com aumento no incremento no diâmetro caule. A análise de trilha demonstrou que houve aumento na rigidez do caule acompanhado com o aumento no teor de lignina e que estes possuem um maior efeito direto inversamente proporcional com o incremento médio em altura e com o diâmetro do caule ao nível do solo. Portanto, a aplicação de flexões caulinares e ácido jasmônico foram capazes de alterar a concentração de lignina no caule, proporcionando maior rigidez flexural em mudas de eucalipto. Porém, essa menor flexura caulinar não se refletiu em maior qualidade da muda nas condições estudadas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }