@MASTERSTHESIS{ 2017:994294139, title = {Crescimento e marcadores bioquímicos de recém-nascido prematuro}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3219", abstract = "A prematuridade é problema emergente na saúde mundial, contribuindo com a mortalidade infantil, especificamente, a mortalidade neonatal decorrente de fatores pré-natais, maternos, fetais e do nascimento. Com os avanços ocorridos nas últimas décadas na medicina materno-fetal e neonatal, observa-se maior sobrevida de crianças prematuras com peso de nascimento e Idade Gestacional (IG) progressivamente menores, elevando riscos de morbidades futuras. Assim, a prematuridade e o baixo peso ao nascer têm sido associados a alterações do crescimento e no metabolismo dessas crianças. Identifica-se, então, como lacuna na literatura estudos que abordem essa temática na população de Recém-Nascidos Prematuros (PT) em relação a sua adequação de peso ao nascer e as influencias ao longo do seguimento no perfil metabólico. Faz-se premente investigar, ao longo dos primeiros meses de vida da criança nascida prematura, suas medidas de composição corporal, bem como detectar a evolução do perfil lipídico, glicêmico e da insulina desses PT. Neste sentido, busca-se a relação entre a evolução do crescimento desde o nascimento e as condições metabólicas do PT ao longo de seu seguimento. Neste contexto, tem-se como objetivo da pesquisa, avaliar o crescimento do PT do nascimento aos seis meses de idade corrigida e seu perfil lipídico, glicêmico e insulínico conforme a adequação de peso ao nascer. Estudo quantitativo, observacional, longitudinal, prospectivo, realizados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Ambulatório de Seguimento de Alto Risco de um Hospital Universitário. Arrolaram-se no estudo 107 mães e 115 PT, entre 01 de maio de 2015 a 15 de agosto de 2016. Desses, 72 PT concluíram o seguimento aos seis meses de Idade Corrigida (IC). Os PT foram divididos em grupo Adequado para Idade Gestacional (AIG) e Pequenos para Idade Gestacional (PIG) correlacionando-os com os exames de glicemia, triglicerídeo, colesterol e insulina. As análises estatísticas foram realizadas no programa Statistica 7.0. Do total de PT que finalizaram o seguimento, a maioria das mães era de etnia branca, com 10 a 12 anos de estudo, renda entre um a dois salários mínimos, não etilistas ou tabagistas, a infecção de trato urinário foi a principal morbidade na gestação, seguida da doença hipertensiva especifica da gestação. Quanto aos PT, 88% foi classificada como AIG, 40% com peso entre 1000 a 1499g e 32% com IG entre 28 a 31 semana. O crescimento dos PT foi linear ao longo do seguimento, mas o escore Z para peso, estatura e perímetro cefálico manteve-se abaixo do esperado para sua IC. Na correlação entre AIG e PIG e seus perfis metabólicos não se evidenciou diferença estatística entre os grupos ao longo do seguimento para colesterol, glicemia, insulina. Contudo, os triglicerídeos apresentaram curva ascendente desde o nascimento predominantemente entre PIG. PT PIG conformam uma população de risco para possíveis alterações cardiovasculares futuras, bem como atrasos em seu crescimento do nascimento ao longo do seguimento. O adequado acompanhamento desses recém-nascidos é fundamental a fim de retardar, atenuar ou evitar morbidades ao longo de suas vidas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }