@MASTERSTHESIS{ 2017:2116798028, title = {Briquetes produzidos com mistura de podas urbanas, glicerina e resíduos de processamento de mandioca}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/2969", abstract = "Ao longo da história, diversas foram as fontes e as formas de energia utilizadas para a produção de bens e de serviços, em especial a energia gerada a partir de combustíveis fósseis, como o petróleo. Em função dos limites de suas reservas mundiais; as emissões de CO2, e os desastres ecológicos a partir da perfuração de poços de petróleo, é fundamental pensar em fontes de energia renováveis e sustentáveis: aquelas que se reconstituem naturalmente, num curto período de tempo. Uma das alternativas para a solução deste problema é a energia proveniente das biomassas, seja de origem animal ou vegetal, que pode ser utilizada na produção de energia. O briquete é considerado um biocombustível sólido, feito a partir da compactação de resíduos lignocelulósicos muito utilizado para a geração de energia. Neste trabalho objetivou-se estudar a produção de briquetes a partir de misturas de Resíduos de Podas Urbanas - RPU, glicerina e bagaço de mandioca (Manihot esculenta). Para a redução da umidade das amostras de RPU e de mandioca, foi utilizado um secador via aquecimento solar. Posteriormente, as amostras dos RPU, do bagaço de mandioca e a glicerina foram misturadas gerando os tratamentos, T1 (100% RPU), T2 (92% RPU e 8% Bagaço de mandioca), T3 (97% RPU e 3% Glicerina), T4 (89% RPU, 8% Bagaço de mandioca e 3% Glicerina) e T5 (94,5% RPU, 4% Bagaço de mandioca e 1,5% Glicerina). Em seguida, foram realizadas as análises de parâmetros físicos, químicos e energéticos dos briquetes. O teor de umidade dos briquetes foi menor no tratamento T1 (7,935%). O tratamento T2 teve menor valor de carbono fixo (16,858%) e teor de voláteis (66,520%) e maior teor de cinzas (16,621%). As porcentagens de C, H e N não diferiram estatisticamente entre os tratamentos. Os valores do poder calorífico superior, inferior e útil foram maiores no tratamento T3 (18,973 MJ kg-1); (17,480 MJ kg-1) e (15,980 MJ kg-1) respectivamente. A densidade aparente foi maior no tratamento T1 (1.183 kg m-3) bem como a densidade energética (20.778,76 MJ m-3). O tratamento T2 teve a maior resistência mecânica (1,281 kgf cm-2). Os resultados, portanto, demonstraram que os tratamentos T1, T2 e T3 foram mais eficientes, produzindo briquetes com propriedades que atendam as especificações do mercado, além de apresentarem grande potencial energético, sendo bons substitutos à lenha. Com base nas informações coletadas no Município de Vera Cruz do Oeste - PR no ano de 2015, poderiam ser produzidos aproximadamente 76,92 t ano-1 de briquetes oriundos de resíduos de podas urbanas, contribuindo desta forma para a geração de receita no valor de R$ 23.614,44.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Energia na Agricultura}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }