@PHDTHESIS{ 2010:1857175954, title = {Lixiviação, formação de resíduos ligados e biorremediação de atrazina em solo subtropical submetido à aplicação de água residuária da suinocultura}, year = {2010}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2785", abstract = "A atrazina é um herbicida triazínico, empregado largamente na agricultura para o controle de plantas daninhas nas culturas de milho e cana-de-açúcar. Entretanto, a atrazina é considerada um pesticida moderadamente persistente no ambiente e a aplicação de águas residuárias ao solo pode afetar seu comportamento ambiental. Neste estudo, os efeitos da aplicação de água residuária da suinocultura (ARS) na lixiviação, dissipação e formação de resíduos ligados de atrazina em solo subtropical argiloso foram avaliados. Também, neste trabalho, realizou-se o isolamento e identificação de micro-organismos presentes na ARS, resistentes a atrazina e com possibilidade de utilização em biorremediação de solos contaminados. Para os testes de lixiviação utilizou-se colunas de solo preenchidas com amostras de um Latossolo Vermelho Distroférrico, que receberam a aplicação de atrazina na dose de 5 L ha-1, e foram incubadas durante 7 dias de acordo com os seguintes tratamentos: T1 (Solo estéril + ARS); T2 (Solo estéril + água destilada); T3 (Solo não estéril + ARS) e T4 (Solo não estéril + água destilada). Nos tratamentos T1 e T3 a quantidade de ARS aplicada foi correspondente a cinco vezes a dose de nitrogênio recomendada para a cultura do milho. Para o estudo da dissipação e formação de resíduos ligados de atrazina, conduziu-se experimento em laboratório, sob condições controladas, onde amostras do mesmo Latossolo receberam a aplicação de 168,61 mg kg-1 de atrazina e foram incubadas durante 60 dias de acordo com os mesmos tratamentos considerados nos ensaios de lixiviação. Os resíduos extraíveis de atrazina e resíduos ligados foram extraídos e analisados por cromatografía líquida de alta eficiência. No isolamento e identificação dos micro-organismos, cultivou-se os mesmos, em condições controladas, em meio líquido contendo 0,01 e 0,1 g L- 1 de atrazina e repicados em meio sólido contendo 10 mg L-1 de atrazina, para observação do crescimento. Os resultados demonstraram que a aplicação de ARS ao solo, acima da dosagem recomendada agronomicamente, proporcionou o aumento da lixiviação de atrazina no perfil do solo e, consequentemente, o risco de contaminação de águas subterrâneas. Não houve efeito da aplicação de água residuária da suinocultura na dissipação de atrazina. Entretanto, a adição de ARS ao solo favoreceu o aumentou da formação de resíduos ligados, o que pode aumentar a persistência da atrazina no ambiente e diminuir sua biodisponibilidade. Foram isoladas três bactérias do gênero Corynebacterium spp e três fungos das espécies Cladosporium cladosporioide, Rhizopus stolonifer e Penicillium purpurogenum, presentes na ARS e com resistência ao herbicida. O crescimento das bactérias e fungos em meio enriquecido com atrazina, indicou a possibilidade de utilização desses micro-organismos na biorremediação de solos contaminados com atrazina.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Engenharia Agrícola}, note = {Engenharia} }