@MASTERSTHESIS{ 2013:646215741, title = {O imperativo do sangue: estratégias e representação social de parentesco em indivíduos adotados}, year = {2013}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2012", abstract = "Mesmo na sociedade contemporânea, aparentemente desparentalizada, as representações de família e parentesco assumem grande relevância nas relações sociais, restando impregnado no senso comum o modelo da família nuclear, tida como ideal, composta por pai, mãe e filhos biológicos. Nesse cenário, se insere a adoção, capaz de promover a pluriparentalidade do indivíduo adotado, pois não obstante o vínculo sócio-afetivo dela decorrente, persiste o vínculo biológico, socialmente mais valorizado, posto que se justifica pelo discurso do natural e pode ser reivindicado a qualquer momento. Desta forma, verifica-se a naturalização de uma construção social, que é o parentesco, de maneira que ele é primeiro construído e depois justificado através de critérios que permitem a inclusão ou exclusão dos seus membros. Assim, nas famílias que não possuem filhos adotivos, os critérios coincidem com os biológicos, enquanto para famílias com filhos adotivos, o critério que define o parentesco é alargado para além do biológico, revelando a primazia da socialização sobre a suposta natureza. Diante disso, o indivíduo adotado constrói suas representações de parentesco através das experiências e relações havidas com as famílias adotiva e biológica, manipulando as categorias para justificar os laços de parentesco, cabendo ao indivíduo vivenciar ambos os vínculos com maior ou menor intensidade, ou ainda optar por algum deles, o que revela o poder de agência dos sujeitos e a possibilidade de manipulação do parentesco e das categorias que o definem.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Sociais}, note = {Fronteiras, Identidades e Políticas Públicas} }