@MASTERSTHESIS{ 2010:461359604, title = {Reação de resistência à giberela em cultivares de trigo (Triticum aestivum L.), avaliada em condições de campo e casa de vegetação}, year = {2010}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1397", abstract = "Causada por diversas espécies de fungo, a giberela e uma doença que possui grande importância econômica na cultura do trigo (Triticum aestivum L.), ocasionando perdas sensíveis na produção mundial de grãos. No Brasil a principal espécie de fungo responsável pela moléstia e Gibberela zeae (Schwabe.), sendo sua forma anamófica Fusarium graminearum (Schwabe). O controle através de tratamento químico da doença com o uso de fungicidas apresenta baixa eficiência devido a dificuldade de identificação do momento exato da aplicação. Portanto, a utilização de variedades resistentes mostra-se como uma alternativa segura e viável economicamente para a produção de trigo livre de giberela. Visando contribuir para o conhecimento do comportamento de algumas cultivares brasileiras de trigo em relação a giberela, os objetivos deste trabalho foram avaliar a presença ou ausência da reação de resistência a giberela em cultivares de trigo, sob inoculação em condições de campo e casa de vegetação; e identificar qual e o tipo de reação que esta atuando (resistência tipo I ou resistência tipo II). O trabalho proposto foi desenvolvido a campo, casa de vegetação e em laboratório. Foram utilizadas duas metodologias de inoculação, conforme o tipo de resistência a ser testada, sendo que, foram alvo do presente trabalho a avaliação da resistência tipo I e resistência tipo II. Para ambas as avaliações foram utilizadas 28 genótipos de trigo com diferentes reações de resistência a giberela. A resistência do tipo I foi medida através da inoculação de plantas em casa de vegetação, através de borrifamento das espigas, com suspensão de esporos. No campo, para dispersão do inoculo na área foi utilizado grãos de trigo colonizados com peritécios previamente inoculados. A avaliação da severidade da doença nos 28 cultivares foi feita 21 dias apos a inoculação (DAI), no estádio de espiga verde, atribuindo-se uma nota em uma escala linear de zero a 100, baseada na escala sugerida por Stack e McMullen. A avaliação da resistência do tipo II foi realizada somente em casa de vegetação. A obtenção de esporos em massa foi realizada através da raspagem de placas com meio BDA colonizadas por Fusarium graminearum. Os conídios foram lavados com água destilada e obtido o inoculo. A concentração foi ajustada para 5x104 esporos por mL. A contagem foi realizada em microscópio óptico com o auxilio da Câmara de Neubauer. Aproximadamente 10μL da suspensão de esporos (macrogonídios) na concentração de 5x104 mL-1 foi injetada entre a lema e a palea de uma espigueta localizada no ponto de infecção, nos dois lados da espiga, utilizando uma seringa hipodérmica. As avaliações foram realizadas aos 7, 14 e 21 dias apos a inoculação, contando-se as espiguetas com sintomas da doença, excluindo as duas espiguetas que foram inoculadas. A giberela ocorreu nas duas épocas a campo com maior variação entre as 28 cultivares testadas na primeira época. Para a resistência do tipo I nove e dezenove cultivares obtiveram os menores valores de severidade, respectivamente, em campo e em casa de vegetação, demonstrando serem fontes de resistência. Na avaliação da resistência do tipo II, as cultivares BRS Umbu, CEP Nova Era, CEP Raízes, BRS 208 e Frontana não demonstraram serem fontes de resistência. Já as cultivares BRS Guamirim, CD 120, Onix, Rubi, CEP 50, BRS 179, Pampeano, Abalone, CD 114, IPR 85, Safira, BRS Louro, CD 117, CDF 2002116, CD 115, BRS 177, CD 0529 e BRS Camboim apresentaram os menores valores para AACPD demonstrando assim, potencial para a resistência do tipo II a giberela", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }