@MASTERSTHESIS{ 2004:1635033998, title = {Controle biológico do pulgão de trigo Sitobion avenae (Fabricius 1775) pelo parasitóide Aphidius colemani Viereck, 1912 em Medianeira, PR, Brasil}, year = {2004}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1377", abstract = "Historicamente os afídeos foram o principal problema fitossanitário no cultivo de cereais de inverno na década de 70, no Sul do Brasil. Em ataques intensos, nas fases de emergência ao perfilhamento do trigo, em geral, levam as plantas à morte. No entanto, estes insetos possuem importantes agentes de supressão populacional, dentre os quais os parasitóides, que embora considerados os mais específicos e eficientes, tinham fraco desempenho no controle biológico natural dos afídeos na cultura do trigo, no Brasil, havendo necessidade de controle químico para evitar as perdas. Assim, em 1978, foram introduzidas 14 espécies de parasitóides exóticos no Brasil, tendo como objetivo o controle da praga e, em 1984, implantou-se o Programa de Controle Biológico no Oeste do Estado do Paraná, liberando-se quatro espécies. Este proporcionou, ao longo dos anos, uma redução das populações de afídeos e, conseqüentemente, da aplicação de produtos químicos. No entanto, apesar do grande sucesso, não foram encontrados na bibliografia estudos referentes ao estabelecimento de parasitóides na região Oeste do Paraná, motivo pelo qual desenvolveu-se o presente estudo. Coletou-se semanalmente em 25 parcelas com 25m2, 100 plantas de trigo, retirando-se das mesmas os afídeos e múmias. Encontrou-se uma única espécie de afídeo Sitobion avenae (Fabricius), o parasitóide primário Aphidius colemani Vierek e hiperparasitóides, verificando-se também a presença de predadores. O pico populacional de S. avenae ocorreu no início da floração e as múmias apareceram uma semana após aos afídeos. Observou-se a emergência de parasitóides em 34% das múmias coletadas, 29,4% de hiperparasitóides e em 36,6% delas, nada emergiu. Considerou-se eficiente o controle dos afídeos (95%), pois à medida que sua população foi se elevando, concomitantemente, se elevaram os níveis de parasitismo de A. colemani, atingindo o pico populacional no início de agosto com 37,2%. Os hiperparasitóides atingiram pico populacional em meados de agosto, com 29,4% e o número de predadores foi menor que o de parasitóides. Considerando que a relação de parasitóides liberados no Brasil continha 14 espécies diferentes, o fato de apenas uma ter sido encontrada em 2003 indica que na região oeste do Paraná, provavelmente, as condições foram favoráveis apenas para A. colemani", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }