@MASTERSTHESIS{ 2016:326851604, title = {Formação continuada de professores em modelagem matemática na educação matemática: o sentido que os participantes atribuem ao grupo}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1026", abstract = "As pesquisas voltadas para a formação de professores em Modelagem Matemática têm sido o foco de constantes discussões no âmbito da comunidade da Educação Matemática. Embora as iniciativas dirigidas às pesquisas sobre esse tema tenham sido ampliadas significativamente, não encontramos nenhuma investigação que tenha se dedicado a estudar o grupo de professores, enquanto objeto intencional, nesses ambientes. Em vista dessa lacuna e buscando contribuir com a pesquisa acerca da formação de professores em Modelagem Matemática, passamos a participar como formadores e formandos de um modelo de formação misto, próximo ao estabelecido por ―C. M. Garcia‖. Modelo esse que, além de se pretender contínuo, configura-se como uma sub-região de inquérito dessa investigação. Caminhando, portanto, sobre o solo dessa formação, estabelecemos a interrogação que orientou essa pesquisa: que sentido os professores participantes da Formação Continuada em Modelagem Matemática na Educação Matemática atribuem ao seu grupo de formação? Esclarecemos que essa investigação foi desenvolvida a partir de uma perspectiva fenomenológica. Isso nos permitiu olhar para o grupo, de tal forma, que ficamos atentos aos múltiplos modos de manifestação do fenômeno. Para tanto, ao efetuarmos esse movimento, procuramos olhar para os discursos e as manifestações espontâneas dos professores durante quatorze encontros da formação, de novembro de 2015 a junho de 2016. A coleta dos materiais, áudios e registros escritos, foi efetuada de forma que todos esses encontros pudessem ser transcritos e analisados. A análise desses materiais permitiu a produção dos dados de pesquisa e foi realizada com o auxílio do software de análise qualitativa Atlas.ti. Foram destacadas inicialmente as unidades de significado que convergiram para quatro categorias, a saber, 1) sobre os desafios que emergem do trabalho em grupo, 2) Sobre o papel dos formadores-formandos e a visão dos formandos-formadores para com os formadores, 3) sobre o sentimento dos professores e as características do trabalho em grupo e 4) o grupo como lócus de reflexão sobre teoria e prática com ou sem modelagem. Essas, por sua vez, foram consideradas num esforço fenomenológico hermenêutico de interpretação e revelaram, entre outras coisas, que a inserção dos professores da Educação Básica em um contexto de formação continuada em que se sintam acolhidos como parte integrante de um coletivo, um grupo em que podem discutir e refletir acerca de suas próprias práticas pedagógicas e dos desafios que emergem quando buscam alterá-las adotando a Modelagem, contando, para isso, com o apoio altruísta dos colegas formandos e formadores, pode encorajá-los a romper, ainda que paulatinamente, com o ensino tradicional e a adotarem a Modelagem como a prática exequível em sua ação docente.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino}, note = {Centro de Educação, Letras e Saúde} }