@MASTERSTHESIS{ 2015:135017335, title = {O estar-junto na vida cotidiana no Parque Alvorada - Jorge Backes: táticas e astúcias}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/974", abstract = "Na vida cotidiana podemos identificar o borbulhar das interações dos sujeitos nos espaços que frequentam. A forma com que atuam, assumem papéis e desenvolvem suas atividades é influenciada pelo contexto do qual fazem parte e no qual se compõem as práticas cotidianas que constituem a vida ordinária dos sujeitos. Convém lembrar que essa circunstância nem sempre é percebida conscientemente por eles, pois, inclui uma rede de acontecimentos anódinos que integram o vivido e experimentado nos espaços. Foi a partir dessa percepção que constituímos a investigação para a dissertação de mestrado: O estar-junto na vida cotidiana no Parque Alvorada Jorge Backes: táticas e astúcias . Para dar suporte à investigação elaboramos as seguintes questões de pesquisa: quais as invenções cotidianas dos sujeitos com e nos espaços do Parque? Qual a ética da estética presente nas maneiras de fazer dos sujeitos em relação às normas de utilização do Parque e aquelas que caracterizam um elo com o Outro? Qual o princípio educativo das táticas, astúcias, invenções cotidianas e interações no cotidiano dos sujeitos? A pesquisa teve como objetivo: conhecer as práticas de utilização do Parque no cotidiano dos sujeitos, com atenção aos elementos que caracterizam um processo educativo menor nas interações estabelecidas pelos sujeitos naquele lugar. Apoiados em pressupostos etnográficos, realizamos as incursões em campo, pautadas na observação e anotações em um Caderno de Notas e um Diário de Campo, com registro fotográfico, juntamente com a busca por documentos que nos auxiliassem na compreensão do lócus da pesquisa. Na análise do material estabelecemos esforço para coligar as práticas e vivências cotidianas com o trabalho realizado pelo pintor Georges Seurat a respeito dos hábitos de utilização dos frequentadores da ilha da Grande Jatte do século XIX em Paris, juntamente com autores que oferecem aporte teórico-metodológico da investigação, tais como, Michel de Certeau (1994); Michel Maffesoli (1998; 2001; 2004; 2005; 2007; 2009; 2010); Marc Augé (2012), Georges Balandier (1999) e Silvio Gallo (2002). Dessa forma, na pesquisa, apresentamos as características das práticas de utilização dos sujeitos que reinventam os espaços, os transformam em lugares qualificados e significativos: interagem na construção de elementos que compartilham e que os (re)ligam a um grupo no qual constroem sua subjetividade, ao mesmo tempo em que subjetivam outros por meio de um processo de educação menor, no qual os sujeitos operam a desterritorialização das prescrições dos espaços e placas que acaba por instituir novas maneiras de fazer e amplia o repertório de táticas e astúcias à serem acionadas em novas conexões.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Ciências Humanas} }