@MASTERSTHESIS{ 2014:1648931016, title = {Gritos do silêncio: o professor frente à violência sexual contra crianças e adolescentes no espaço escolar}, year = {2014}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/961", abstract = "O estudo objetivou conhecer como os professores lidam com a violência sexual no espaço escolar: se sabem identificar sinais de violência sexual em seus alunos e, quais suas ações frente a esse fenômeno. Para isso, realizamos uma pesquisa empírico-bibliográfica de cunho quali e quantitativo. Elencamos como categorias de análise a psicanálise e a educação, a violência sexual, a sexualidade e a educação sexual. Tomamos essas categorias como produto histórico e dimensão da práxis social humana, circunscrevendo-se ao referencial teórico metodológico do materialismo histórico-dialético. Para a pesquisa bibliográfica, realizamos uma busca por produções acadêmico-científicas, utilizando como descritores nossas categorias de análise, nos bancos de dados da CAPES, da Scielo, da BDTD e do Domínio Público. Também fizemos levantamento de dados em universidades estaduais, localizadas no estado do Paraná, verificando as que possuíam Pós-Graduação Stricto Sensu. Localizamos doze (12) universidades. Encontramos dezessete (17) dissertações e teses, que, no entanto, não refletiam o objetivo desse estudo; também não encontramos produções que relacionassem as quatro (4) categorias pesquisadas. A pesquisa de campo partiu da coleta de dados junto ao Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), que nos forneceu o número de crianças e adolescentes atendidos, no ano de 2013, vítimas de violência sexual e as escolas nas quais estudavam. Realizamos entrevistas individuais com trinta e um (31) professores em onze (11) escolas da rede municipal e estadual do município de Francisco Beltrão PR. Ancoradas na pesquisa bibliográfica e de campo constatamos limitações dos professores em identificar sinais de violência sexual em seus alunos. Através dos dados empreendidos, concluímos que falta investimento em políticas públicas municipais no que se refere a prevenção e o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, como também, na formação de professores em sexualidade e em educação sexual para lidar com esse fenômeno. Um percentual de 22% dos professores tiveram formação na área da sexualidade e da violência sexual, sendo que um deles recebeu formação em curso superior e os demais, por meio de curso de formação continuada e palestras. Destacamos que o tempo de docência dos professores está entre três (3) e trinta e seis (36) anos, sendo que, a maioria, atua há mais de dez (10) anos. Assim, mesmo considerados agentes importantes no combate, enfrentamento, identificação e prevenção da violência sexual, os professores se dão conta que a exigência do trabalho com educação sexual está acima do conhecimento que a sua formação lhes proporciona. Assim, defendemos a formação de professores, em educação sexual emancipatória, com inclusão dos estudos sobre violência sexual como instrumento da maior importância para a prevenção e a identificação da violência sexual no espaço escolar. Tal formação poderá encorajar os professores a escutar os gritos silenciados pelas experiências sexuais dramáticas a que muitas de nossas crianças e adolescentes estão submetidos.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centros de Ciências Humanas} }