@MASTERSTHESIS{ 2025:1761891867, title = {“DESENVOLVIMENTO DE FORMULAÇÕES PARA CONSÓRCIO BACTERIANO ENTRE Azospirillum brasilense E Pseudomonas fluorescens COM POTENCIAL USO COMO INOCULANTE BIOLÓGICO”}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/8147", abstract = "Os inoculantes biológicos representam uma promissora vertente na agricultura contemporânea, desempenhando um papel fundamental na promoção da sustentabilidade agrícola. A crescente demanda por produtos biotecnológicos multifuncionais, caracterizados por uma vida útil (shelf life) mais longa e uma relação custo-benefício favorável para os produtores, que ao mesmo tempo priorizam a preservação do ecossistema e a saúde humana, tem se mantido constante em âmbito global. Os inoculantes biológicos emergem como catalisadores altamente eficazes para aumentar a produtividade agrícola, ao mesmo tempo em que mitigam de forma significativa o impacto negativo associado ao uso excessivo de fertilizantes químicos, contribuindo assim para o fomento da agricultura sustentável. Objetivou-se neste trabalho o desenvolvimento de formulações líquidas para consórcio bacteriano entre Azospirillum brasilense Ab-V5 e Ab-V6 e Pseudomonas fluorescens ATCC 13525 que garantam a sobrevivência e viabilidade celular por período comercialmente viável. Para isso, cinco formulações foram desenvolvidas (F1, F2, F3, F4 e F5) e testadas em comparação a duas formulações controle (RC, Nfb). Foi selecionada a melhor formulação (F4) para adição de cinco protetores em diferentes concentrações: PVP (0,10%, 0,5% e 1%), PVA (0,15%, 0,25% e 0,5%), Trealose (5mM, 10mM e 20mM), ácido málico (0,15%, 0,25% e 0,5%), e ácido cítrico (5mM, 10mM e 15mM), visando avaliar a estabilidade celular. Para avaliação das Unidades Formadoras de Colônias (UFC), foi utilizado 1 mL de inóculo (1x108 UFC/mL) em 100 mL de meio de cultivo, a incubação ocorreu em 180 rpm à 30 °C por 48 horas. O desempenho das formulações e protetores foi avaliado segundo a metodologia estabelecida pelo MAPA (Instrução Normativa, N°30 de 2010). Em cultivo de forma associada das estirpes Ab-V5 e Ab-V6 de A. brasilense, as formulações F2, F3 e F4 se destacaram entre as testadas ao apresentarem crescimento significativo em relação ao controle. Por essa razão, foram selecionadas para cultivo de forma isolada de P. fluorescens. Para avaliação do crescimento em consórcio bacteriano as estirpes A. brasilense e P. fluorescens foram crescidas de duas formas: 1) Cultivo simultâneo das três estirpes. 2) Cultivo com intervalo no tempo de crescimento com associação de P. fluorescens, após 24 horas de cultivo prévio de A. brasilense. A F4 foi selecionada para ensaio em escala semi-piloto, realizado em balões com volume de 10 L, no qual foram inoculados 1,87% de cada estirpe em 8 L em meio de cultivo (F4), com adição dos protetores em diferentes concentrações e incubados em sala climatizada com temperatura de 30 °C, sob aeração estéril. A inoculação dos balões com as estirpes ocorreu respeitando o intervalo de tempo de 24 horas de crescimento entre A. brasilense e P. fluorescens. Nenhum dos protetores apresentou diferença significativa superior a F4 sem adição de protetores ao final de 90 dias de avaliação em relação à estabilidade e viabilidade celular. Foi realizada a contagem de células viáveis pelo método convencional e por qPCR, sendo constatado que o método de contagem de viáveis por qPCR foi eficiente e pode otimizar o processo de controle de qualidade dos inoculantes líquidos. Os resultados demonstraram que a formulação F4, com ou sem protetor, apresentou viabilidade e estabilidade microbiana satisfatórias, em conformidade com a legislação vigente. Além disso, a F4 apresenta-se como uma candidata viável para futuros processos de escalonamento industrial.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Conservação e Manejo de Recursos Naturais}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }