@MASTERSTHESIS{ 2025:1959643012, title = {Qualidade de vida e saúde mental de indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 da atenção básica em município de tríplice fronteira internacional}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/8129", abstract = "O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma condição crônica de alta prevalência, associada a complicações físicas e com potencial de acarretar repercussões negativas na saúde mental e na qualidade de vida. Na Atenção Primária à Saúde, o acompanhamento contínuo é fundamental, mas ainda existem lacunas quanto à integração entre controle glicêmico, suporte emocional e fatores sociodemográficos. A presente pesquisa objetivou avaliar os níveis de qualidade de vida e saúde mental de indivíduos com DM2 atendidos na atenção básica do município de Foz do Iguaçu-PR e consiste em um estudo transversal, descritivo e quantitativo realizado com 127 pacientes com DM2 atendidos em oito Unidades Básicas de Saúde de Foz do Iguaçu–PR. Utilizou-se questionário sociodemográfico, a escala Depression, Anxiety and Stress Scale – Short Form (DASS-21) e o DIABETES-21. Os dados foram analisados por estatística descritiva, teste de correlação de Spearman e regressão logística univariada (α=0,05). A amostra foi majoritariamente feminina (68,5%), acima de 50 anos (84,3%), com baixa escolaridade (61,4%) e renda predominante entre 1 e 3 salários mínimos (66,2%). Observou-se alta prevalência de sintomas emocionais: estresse (54,3%), ansiedade (49,6%) e depressão (47,2%). Os domínios mais afetados da qualidade de vida foram “energia e mobilidade” (58,3%) e “controle do diabetes e carga social” (54,3%). Houve correlação positiva moderada entre maiores escores de sintomas emocionais e piores escores de qualidade de vida. Sexo feminino, renda inferior a um salário mínimo, uso de insulina, presença de complicações e ausência de lazer foram preditores de piores indicadores. Os achados confirmam que o DM2 impacta de forma multidimensional a vida dos pacientes, reforçando que fatores emocionais e sociais influenciam o controle clínico. A relação entre saúde mental e qualidade de vida evidencia a necessidade de estratégias intersetoriais e personalizadas, indo além do manejo farmacológico e incluindo ações educativas, apoio psicossocial e promoção de hábitos saudáveis. A gestão do DM2 na atenção primária deve integrar o controle glicêmico às ações voltadas para saúde mental e determinantes sociais, priorizando abordagens multidisciplinares e autocuidado. Intervenções específicas para grupos vulneráveis podem potencializar a qualidade de vida e reduzir o risco de complicações.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }