@PHDTHESIS{ 2025:1523582656, title = {A phrónesis nas interpretações fenomenológicas sobre Aristóteles em Martin Heidegger: a reapropriação heideggeriana da Ética a Nicômaco}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/8115", abstract = "Esta tese investigou o tema da apropriação do conceito de phrónesis (circunvisão) nas interpretações fenomenológicas de Heidegger sobre Aristóteles. Dentre as obras que abordam o tema, trataremos fundamentalmente de Platão: O Sofista (1924/25) e de GA 19, utilizando como caminho hermenêutico conceitual as preleções precedentes: Interpretações Fenomenológicas de Aristóteles: Introdução à pesquisa fenomenológica (1921-1922), GA 61 e Interpretações fenomenológicas sobre Aristóteles: Indicações da situação Hermenêutica (1922), GA 62 – conhecido como Informe Natorp. A tese defendida é de que a apropriação do conceito de phrónesis da filosofia prática de Aristóteles, por parte de Heidegger, é apropriada existencialmente de modo a mostrar um caminho elementar que repercutirá na analítica existencial em Ser e Tempo (1927). Diante disso isso, a pergunta que guiou a pesquisa foi: Em que sentido a phrónesis interpretada por Heidegger se relaciona com os conceitos fundamentais que Heidegger desenvolve no final da vigésima década do século XX? Para realizar a investigação do trabalho, o objetivo geral foi fundamentar o conceito de phrónesis em meio às interpretações de Heidegger ao “livro VI” da Ética a Nicômaco de Aristóteles, de modo que fosse possível visualizar o emergir da phrónesis como possibilidade de apropriação do fenômeno do ser-aí enquanto todo. Para realizar tal intento, os objetivos específicos foram: explicitar a interpretação de Heidegger a Aristóteles nas preleções prévias a Platão: O Sofista, ou seja, as preleções do início da década de 1920; desenvolver a interpretação fenomenológica de Aristóteles na obra Platão: O Sofista (1924-1925), uma preleção crucial em que Heidegger aprofunda a importância da phrónesis para pensar a filosofia prática existencial; e interpretar a phrónesis como âmbito no qual ser-aí visualiza o seu ser como todo, algo essencial para a analítica existencial de Heidegger, apontando para as bases integradas e transformadas na obra Ser e Tempo. Com o cumprimento desses objetivos, sustentou-se a hipótese de que a phrónesis é um conceito fundamental para se pensar as bases existenciais do ser-aí em meio à lida prática cotidiana, mesmo que, em Aristóteles, a sophia tenha a proeminência diante da phrónesis. Justificou-se, portanto, este trabalho por estas vias: a) Aristóteles é um dos pensadores fundamentais da História da Filosofia, e Heidegger adicionou um realce fundamental em sua filosofia a partir dessas leituras; b) a interpretação hermenêutica heideggeriana sobre Aristóteles fundou a tarefa, explicitada posteriormente em Ser e Tempo (1927), de desconstrução da história da ontologia. Para realização desta tese, metodologicamente, pretendeu-se o cotejo das traduções em língua comparação do texto aristotélico, apropriado por Heidegger, na língua portuguesa e no original portuguesa, espanhola e inglesa com o original alemão, além da leitura e grego. Quanto à fundamentação do conteúdo, a pesquisa foi bibliográfica nas obras fundamentais mencionadas e seu complemento com os comentários dos tradutores, além de artigos e revistas especializadas no pensamento heideggeriano.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Filosofia}, note = {Centro de Ciências Humanas e Sociais} }