@MASTERSTHESIS{ 2025:1365828881, title = {Utilização de vapor associado a ácido pelargônico para a dessecação de plantas daninhas}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/8089", abstract = "A dessecação das plantas daninhas presentes em sistema plantio direto vêm sendo cada vez mais essencial e, quando o sistema de produção é agroecológico, há poucas alternativas eficazes de manejo físico e bioherbicida. Diante disso, O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de controle da aplicação de vapor, em três velocidades distintas, associado a diferentes doses de ácido pelargônico, em área de pousio. O experimento foi implantado em delineamento em blocos arranjados com esquema de parcelas subsubdivididas tendo-se nas parcelas três velocidades de deslocamento da máquina de vapor (0,8 km h-¹, 1,3 km h-1 e 1,8 km h-1). As subparcelas foram compostas por tratamentos sem dessecação com vapor e com utilização de vapor. Por último, as subsubparcelas foram compostas por cinco doses de Ácido Pelargônico (0%, 5%, 10%, 20% e 40%) em calda de 100 L ha-¹. Os tratamentos foram aplicados com um protótipo de máquina geradora e aplicadora de vapor na superfície do solo sobre vegetação espontânea composta por diversas espécies daninhas em estádio reprodutivo. Como variáveis dependentes, foram realizadas avaliações de controle visual aos 1, 3, 7 e 15 dias após a aplicação, seguindo uma escala de porcentagem de controle. Aos 15 dias após a dessecação foram coletadas amostras de massa seca de plantas verdes e massa seca de plantas secas com utilização de amostradores de 0,25 m². A massa seca destas plantas foram quantificadas em nível de massa seca de plantas verdes monocotiledôneas, eudicotiledôneas, massa seca de plantas verdes total e massa seca de plantas secas em quilos por hectare .A combinação do vapor aplicado a 0,8 km h⁻¹ com ácido pelargônico apresentou os resultados mais promissores na dessecação de plantas daninhas em comparação com as demais velocidades, evidenciando efeito sinérgico entre os métodos físico e bioherbicida. De todas as doses de ácido pelargônico com utilização de vapor, a dose de 40% demonstrou mais eficaz, mostrando que apenas na dose máxima de ácido pelargônico utilizada neste experimento obteve-se melhores resultados. Salienta-se, no entanto, que a ocorrência de uma chuva forte (50 mm em 30 minutos) cerca de duas horas depois da dessecação prejudicaram os efeitos dos tratamentos, em especial do bioherbicida, pois mesmo os tratamentos mais eficazes demonstraram controle insuficiente de plantas daninhas, abaixo de 50%. Deste modo, são necessários mais estudos para otimizar a tecnologia, melhorar o rendimento operacional e reduzir custos, a fim de viabilizar seu uso como alternativa sustentável.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }