@MASTERSTHESIS{ 2025:1134383685, title = {Cuidados com a saúde mental de mulheres gestantes e puérperas: uma perspectiva ecopsicológica}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/8075", abstract = "Este trabalho procura apresentar o debate sobre como a Ecopsicologia pode oferecer subsídios para o cuidado da saúde mental de mulheres gestantes e puérperas, enfatizando a importância da integração entre a Psicologia, a Saúde e as Ciências Ambientais em investigações sobre os direitos sexuais e reprodutivos. Sugere que os recursos clínicos propostos pela Ecopsicologia sejam integrados aos já existentes na Psicologia convencional na prevenção do sofrimento psíquico entre mulheres durante o período perinatal, visto que ela enfatiza a importância da reconexão do indivíduo com o ambiente que o circunda. O objetivo deste estudo foi realizar a análise aprofundada das respostas de mulheres diante das exigências da vida nos períodos gestacional e puerperal, bem como das interpretações que constroem acerca de seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções em relação ao ambiente que as cerca. No século XXI, um dos principais desafios consiste em promover a equidade no acesso à saúde mental, fomentando o reconhecimento dessa pauta como um aspecto essencial da condição humana. Diante da crise socioambiental que atravessa a comunidade global, torna-se imprescindível investir em pesquisas que inspirem a adoção de novos hábitos sociais, com vistas a estimular uma transformação pessoal e coletiva. Nesse cenário, o estilo de vida contemporâneo revela-se um fator adverso, contribuindo para o aumento de doenças crônicas — físicas e mentais — diretamente relacionadas à degradação ambiental. Este estudo se baseia nos princípios das abordagens quantitativa descritiva e qualitativa exploratória, com o objetivo de observar, quantificar, descrever e interpretar as informações fornecidas por mulheres gestantes e puérperas. A pesquisa foi conduzida em quatro municípios pertencentes à Comarca de Corbélia/PR — Anahy, Braganey, Corbélia e Iguatu — com a participação de 68 mulheres com média de 29 anos. Destas, 66,2% estavam gestantes e 33,8% puérperas. Para a análise qualitativa, foram selecionadas três mulheres gestantes e três mulheres puérperas do município de Iguatu–PR. A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de três questionários, realizados em formato de entrevistas individuais. A análise utilizou o método descritivo analítico, permitindo identificar interconexões entre categorias e objetivos, ressaltando a relevância de cada dimensão na compreensão do perfil socioambiental e na avaliação da satisfação com a qualidade de vida. Como resultado, 33,8% afirmaram vivenciar uma gestação difícil e apenas 33,8% estavam conseguindo cuidar da saúde como deveriam e 41,2% afirmaram não saber das características psicológicas da mulher de acordo com os ciclos gestacionais. 47.1% desconhecem os direitos da gestante e do bebê no parto; 38,2% não entendem o que são procedimentos agressivos e 79% não conhecem o amparo em lei ao direito do acompanhamento psicológico na perinatalidade; e 60,3% escolheram vivenciar a gestação sem vínculo empregatício. Para as participantes, ótimas condições socioambientais são: estar perto da família e ter proteção, segurança e conforto; e a insatisfação em relação à qualidade de vida e ao bem-estar vêm da relação conflitante com a família. O mais importante para elas neste período é ter a presença e o apoio do parceiro.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }