@PHDTHESIS{ 2025:38580114, title = {REPERCUSSÕES DA MANIPULAÇÃO VERTEBRAL NOS DESFECHOS NEUROFISIOLÓGICOS E NEUROMUSCULARES EM PACIENTES COM DOR LOMBAR CRÔNICA ESTRATIFICADOS PELO RISCO DE MAU PROGNÓSTICO: ENSAIO CLÍNICO ALEATORIZADO}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/8070", abstract = "A dor lombar crônica (DLC) é uma experiência dolorosa influenciada por diversos fatores, dentre eles, os psicossociais. A estratificação pelo risco de mau prognóstico para dor, que tem base biopsicossocial, é uma forma de melhor entender as repercussões físicofuncionais induzidas pela DLC, bem como as respostas às intervenções. Uma intervenção frequentemente empregada no tratamento da DLC é a manipulação vertebral (MV), cujos efeitos podem, ao menos no campo teórico, ser justificados por modificações induzidas no sistema nervoso autônomo (SNA) e neuromuscular. Objetivo: Explorar os efeitos da MV sobre desfechos neurofisiológicos (variabilidade da frequência cardíaca) e neuromusculares (propriocepção e força) em voluntários com dor lombar crônica estratificados pelo risco de mau prognóstico. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico aleatorizado cego em que voluntários com DLC foram divididos em 2 grupos de intervenção, um placebo (GP) e um grupo que recebeu a MV (GM). Ainda, cada grupo foi subdividido em estratos, segundo o risco de desenvolver mau prognóstico pela ferramenta Start Back Screening Tool em 3 subgrupos, baixo (BR), médio (MR) e alto (AR) risco de mau prognóstico para dor. Foram coletados dados para a avaliação do SNA, por meio da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), propriocepção de tronco, força dos extensores de tronco por meio de um dinamômetro de tração. Os desfechos foram avaliados em quatro momentos de avaliação: i) antes e ii) imediatamente após a intervenção, iii) 24 h e iv) 7 dias após a intervenção. O teste estatístico usado foi o generalized mixed model (GMM), com ênfase nos efeitos principais para os fatores intervenção e momento de avaliação; após essa análise, avaliou-se a necessidade de testar o fator relacionado ao estrato de risco. Resultados: Foram avaliados 42 voluntários (GM/n=22; GP/n=20). Não foram observados efeitos significativos da MV sobre os parâmetros da VFC. Já os desfechos neuromusculares, sofreram alterações significativas, decorrentes da manipulação, para a força isométrica máxima (FIM) e para a propriocepção. Conclusão: Nossos achados sugerem que a MV não afetou desfechos neurofisiológicos em pacientes com DLC, mas impacta desfechos neuromusculares, como FIM e acuidade proprioceptiva.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }