@MASTERSTHESIS{ 2025:375465432, title = {Estratificação de risco gestacional dos casos de near miss materno no Estado do Paraná no ano de 2023}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/8053", abstract = "O Near Miss materno é definido como: “uma mulher que quase morreu, mas sobreviveu a uma complicação grave, ocorrida durante a gravidez, parto ou em até 42 dias após o término da gravidez”. Fatores como idade materna avançada, cesarianas anteriores, gestações de alto risco e falhas no manejo clínico contribuem para essas ocorrências. A alta prevalência de morbidade materna, especialmente em gestantes com comorbidades pré-existentes, evidencia a necessidade de cuidados intensificados para mulheres classificadas como de alto risco. A notificação e estratificação de risco gestacional é considerada uma importante ferramenta, capaz de apresentar dados sobre incidentes, proporcionando um ambiente de aprendizado, e compartilhando informações que contribuam nas estratégias de segurança e prevenção de agravamento dos pacientes. A notificação de incidentes é uma prática comum em serviços de saúde, onde diferentes eventos podem comprometer a assistência ao paciente. Trata-se de um estudo transversal, de natureza quantitativa e analítica, que utilizou dados do Sistema de Notificação do Near Miss Materno da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA), com uma amostra de 302 casos notificados em 2023 com o objetivo de analisar estratificação de risco gestacional e verificar o perfil epidemiológico, obstétrico e clínico das mulheres que passaram NMM no Estado do Paraná no ano de 2023. A maioria das puérperas tinha entre 19 e 29 anos (48,2%), cor branca (62,6%), com predomínio dos casos em multíparas (59,6%), 46,1% não apresentou complicações em gestações anteriores e 51,3% da amostra, foram classificadas como gestação de alto risco. Houve falhas na estratificação de risco em 11,3% dos casos, onde a maior falha foi na classificação das mulheres com risco habitual que deveriam ser risco intermediário (58,8%), 4,3% não foram estratificadas e em 7,9% das notificações não constava a informação se foi ou não estratificado. Cerca de 34,8% das mulheres tinham comorbidades prévias. Os atrasos e demoras, classificadas em de demora I, esteve presente em 20,5%, demora II (6,6%) e Demora II (24,5%) das notificações analisadas. Na chegada ao serviço, 37,1% foram classificadas como emergência (cor vermelha). Os resultados reforçam a importância de um pré-natal de qualidade, identificação de fatores de risco gestacionais, fortalecimento dos sistemas de saúde e educação contínua dos profissionais. Essas ações são essenciais para garantir cuidados adequados às mulheres, promovendo sua saúde e bem-estar durante a gestação e o parto, apontando a necessidade de estudos futuros para aprimorar os achados e elaborar novas estratégias de prevenção.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }