@MASTERSTHESIS{ 2016:855305328, title = {A segmentação não-convencional na escrita dos alunos do ensino fundamental II: dos erros aos acertos pela reescrita de texto}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/934", abstract = "A dificuldade apresentada pelos alunos em apreender as convenções da norma padrão da língua escrita tem sido bastante discutida em ambiente educacional. Os problemas se caracterizam em relação às convenções da língua escrita, são muitos e podem ser encontrados na produção escrita de alunos em todos os níveis de ensino. Isto assinala um não domínio da escrita convencional e transforma a produção de texto na escola uma ação incômoda. A percepção do fato nos levou a estabelecer o objetivo de compreender quais critérios linguísticos e da relação sujeito/linguagem podiam explicar a presença desses eventos na escrita de alunos do 6º ao 9º Ano do EF-II, integrantes do Projeto Jornal Escolar, em uma instituição pública de ensino da região noroeste do Paraná. Fizemos a identificação, a descrição e a categorização dos fenômenos considerados não-convenções da língua escrita, de origem fonológica e ortográfica, não adequados à norma padrão escrita, constatando maior incidência de hipo e hipersegmentação de palavras nas produções textuais dos alunos. Estabelecemos, assim, a questão-problema: Que fator (ou fatores) faz (fazem) com que haja essa incidência de hipo e hipersegmentação na escrita de alunos do EF-II? Para responder à questão e compreender a natureza do fenômeno de segmentações não-convencionais, seu caráter fonético-fonológico e morfológico, baseamo-nos em Mattoso Câmara (1985) e Bisol (2001); em Abaurre; Fiad e Mayrink Sabinson (1997); em Oliveira (2009) e em Cagliari (2009), na perspectiva da heterogeneidade da língua, da relação fala/oralidade/escrita/letramento; fundamentamos em Corrêa (2004); em Capristano (2004); em Chacon (2004; 2006), em Cunha (2004; 2010). Constatamos que a segmentação não-convencional presente na escrita dos escreventes sujeitos da nossa pesquisa se estabelecem tanto em função da prosódia, específico dos constituintes prosódicos, quanto em função da constituição heterogênea da língua escrita como pontos de individuação do escrevente pela circulação na gênese da língua e na imagem que ele faz do código escrito institucionalizado. Frente a essas constatações, baseadas em Abaurre; Salek Fiad; Mayrink-Sabinson e Geraldi (1995); em Leal e Brandrão (2006); em Salek-Fiad (2009) e em Ruiz (2013) sobre escrita e reescrita de texto, pudemos propor um roteiro de atividades de escrita e de reescrita de texto, focalizando as dificuldades dos alunos, como estratégia de reelaboração da segmentação não-convencional hipo e hipersegmentação", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras - Mestrado Profissional}, note = {Linguagens e Letramentos} }