@MASTERSTHESIS{ 2025:1343481143, title = {Estrutura e dinâmica atual das unidades de paisagem da bacia hidrográfica do Arroio Guaçu – Paraná}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/8016", abstract = "A potencialidade dos recursos e serviços ecossistêmicos prestados pelas paisagens favorece o desenvolvimento das atividades socioeconômicas e socioculturais em bacias hidrográficas. Contudo, o desconhecimento da estrutura e dinâmica das paisagens pode favorecer a existência de impactos socioambientais diversificados, comprometendo o equilíbrio dinâmico desse complexo geográfico que é a bacia hidrográfica. Nesse contexto, busca-se analisar a estrutura e as dinâmicas atuais ocorridas nas unidades de paisagem da Bacia Hidrográfica Arroio Guaçu (BHAG), Paraná, Brasil. De modo complementar, pretende-se compreender os impactos socioambientais e as transformações presentes nas unidades naturais e socionaturais identificadas. O arcabouço teórico-metodológico utilizado se atenta para: a análise da paisagem e do geossistema; a geoecologia da paisagem; a cartografia da paisagem; as bacias hidrográficas; e os impactos socioambientais e matrizes de impacto. As orientações teóricas permitem articular as variáveis naturais e sociais formadoras das paisagens analisadas na BHAG. A metodologia para os mapeamentos das unidades de paisagem atendem aos princípios teóricos, metodológicos e técnicos da cartografia da paisagem, articulando elementos geoespaciais em quatro níveis taxonômicos: 1º nível – declividade e hipsometria (morfometria); 2º nível - resultados do 1º nível e associação das informações de solos; 3º nível - resultados do 2º nível e associação das informações de fitogeografia (paisagens naturais); 4) resultados do 3º nível (ou paisagens naturais) e associação das informações de uso e cobertura da terra (paisagens socionaturais/transformadas). Os mapeamentos demonstram 24 unidades de paisagens naturais, que quando dinamizadas pelo seu uso e cobertura da terra se transformam em 132 unidades de paisagens socionaturais, divididas em três grandes unidades geossistêmicas: baixo, médio e alto curso. Para entender os impactos socioambientais e as transformações das paisagens, utiliza-se matrizes de impacto e perfis geoecológicos, lidos a partir de uma abordagem geossistêmica. Por meio do geoprocessamento, trabalhos de campo e aplicação de 67 matrizes de impacto socioambiental ao longo da BHAG, foi possível entender a dinâmica atual das unidades identificadas e os agentes transformadores dessas paisagens. Os resultados indicam que os impactos socioambientais possuem múltiplos agentes, com destaque às extensas lavouras temporárias, as quais reduziram a vegetação nativa e permitiram a instalação de outros usos associados, como a piscicultura. Tais usos resultaram em uma fauna fragilizada, solos suscetíveis à erosão e na ampliação de espécies exóticas de peixes em lagos artificiais na baixa vertente e em tributários do Arroio Iguaçu. Acredita-se que a pesquisa pode subsidiar ações de planejamento e gestão que pensem o manejo adequado da BHAG, sendo as paisagens identificadas e analisadas um ponto de partida.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras} }