@MASTERSTHESIS{ 2025:824918233, title = {Manejo do cateter central de inserção periférica pela enfermagem em unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7984", abstract = "O cateter central de inserção periférica é amplamente utilizado em unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica para administração segura de fármacos e nutrição parenteral. No entanto, seu uso envolve desafios técnicos e riscos de complicações. Este estudo teve como objetivo identificar as potencialidades e fragilidades do manejo do cateter central de inserção periférica pela equipe de enfermagem em uma unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica na região Oeste do Paraná. Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal, retrospectivo e descritivo, baseado nos dados secundários de prontuários de 116 neonatos internados na unidade de terapia intensiva neonatal e de 60 crianças internadas na unidade de terapia intensiva pediátrica que utilizaram o cateter central de inserção periférica. Foram avaliadas variáveis clínicas, características da inserção, intercorrências, tempo de uso e motivo da remoção. Os resultados demonstraram que a frequência de sucesso na primeira abordagem do procedimento de inserção do cateter foi de 87,6% na unidade de terapia intensiva neonatal e 81,7% na unidade de terapia intensiva pediátrica, evidenciando boa capacitação da equipe. O principal local de punção na unidade de terapia intensiva neonatal foram os membros superiores (68,1%), com destaque para a veia cefálica (29,3%), enquanto na unidade de terapia intensiva pediátrica a punção ocorreu principalmente nos membros superiores (53,3%) e na veia jugular externa (41%). Cerca de 45,6% dos neonatos e 48,3% das crianças necessitaram de duas a quatro tentativas de punção, o que pode aumentar o risco de complicações. Em relação às intercorrências, 73,2% dos procedimentos na unidade de terapia intensiva neonatal e 50% na unidade de terapia intensiva pediátrica ocorreram sem complicações, sendo a principal intercorrência a dificuldade na progressão do cateter associado com rede venosa prejudicada (17,2% na unidade de terapia intensiva neonatal e 31,7% na unidade de terapia intensiva pediátrica). O posicionamento central foi confirmado em 93,7% dos neonatos e 89,2% das crianças, mas 58% e 25% dos casos, respectivamente, necessitaram de tracionamento para correção do posicionamento. A retirada do cateter central de inserção periférica foi eletiva em 68,7% dos casos na unidade de terapia intensiva neonatal e 71,4% na unidade de terapia intensiva pediátrica, mas 28,6% e 21,4%, respectivamente, foram removidos precocemente devido a complicações como obstrução (3,5% na unidade de terapia intensiva neonatal e 7,1% na unidade de terapia intensiva pediátrica), flebite (2,7% e 3,5%) e remoção acidental (2,7% e 8,9%). Além disso, 60,7% das retiradas na unidade de terapia intensiva neonatal e 94,6% na unidade de terapia intensiva pediátrica não tiveram a ponta do cateter enviada para cultura, limitando a identificação de infecções associadas ao dispositivo. O estudo demonstrou como potencialidades a alta frequência de sucesso na inserção e baixa incidência de complicações graves. Como fragilidades, mencionam-se aquelas relacionadas ao número de tentativas de punção, tempo de inserção e retirada precoce do cateter central de inserção periférica. Esses achados reforçam a necessidade de capacitação contínua da equipe de enfermagem, aprimoramento das técnicas de inserção e implementação de protocolos rigorosos para prevenção de complicações e alívio da dor.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }