@MASTERSTHESIS{ 2025:1316704301, title = {Avaliação da densidade óssea da mandíbula de ratos submetidos à exposição pré e pós-natal a resíduos organoclorados DDT e seus derivados}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7911", abstract = "O aumento do uso de agrotóxicos na agricultura, aliado ao longo tempo de decomposição de seus subprodutos, tem gerado uma série de problemas ambientais e de saúde pública. Estudos epidemiológicos recentes forneceram evidências relacionando a exposição pré e pós-natal a agrotóxicos organoclorados com diversos agravos à saúde. Poucos estudos evidenciam a provável relação entre a exposição a baixas doses ao agrotóxico organoclorado DDT (Diclorodifeniltricloroetano) e seus resíduos a alterações mineralógicas e densidade óssea. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar a densidade óssea mandibular transgeracional em ratos púberes e adultos, submetidos à exposição pré e pós-natal a baixas concentrações de resíduos organoclorados, especificamente, os derivados do DDT. Após a confirmação da prenhez, as ratas foram divididas em quatro grupos experimentais (n=6 por grupo), durante os períodos de gestação e lactação. Para o grupo controle, foi ofertada água à vontade, enquanto os outros grupos também receberam água à vontade, porém, contendo os seguintes agrotóxicos organoclorados e seus resíduos: ao grupo Diclorodifenildicloroetano (DDD) foi ofertada água de torneira à vontade, na qual foi adicionado DDD (0,0147 μM; 0,0047 mg/L); ao grupo Diclorodifenildicloroetileno (DDE), foi ofertada água de torneira à vontade, na qual foi adicionado DDE (0,0056 μM; 0,0018 mg/L). A prole (geração F1) continuou recebendo, durante todo o desenvolvimento, formulações de água com os padrões de resíduos do DDT de acordo com os grupos (Controle, DDD, DDE). Da mesma maneira, originou-se a geração F2 a partir da geração F1. A geração F2 foi submetida à mesma exposição aos resíduos de DDT que a geração F1. As avaliações das gerações F1 e F2 foram realizadas com 35 dias pós-natal (PND35) e 105 dias pós-natal (PND105). Os animais foram submetidos à eutanásia e as mandíbulas coletadas para análise por tomografia computadorizada. A densidade óssea dos animais foi estatisticamente semelhante entre os grupos avaliados (controle, DDD e DDE), nas gerações F1 e F2, para os períodos avaliados (PND35 e PND105). Conclui-se que a exposição pré e pós-natal aos resíduos organoclorados DDT e seus derivados, nas concentrações avaliadas, não causa alterações expressivas na densidade óssea mandibular em ratos nas gerações 1 e 2 e reforça a necessidade de mais estudos para compreender os mecanismos subjacentes e os possíveis efeitos a longo prazo da exposição a agrotóxicos organoclorados, especialmente, em baixas doses, sobre a saúde óssea e outras condições de saúde.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }