@MASTERSTHESIS{ 2022:960646685, title = {Fibras de álcool polivinílico (PVA) e quitosana obtidas por eletrofiação para remoção do corante vermelho BF-4B}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7866", abstract = "A preocupação ambiental frente aos contaminantes ambientais e muitas vezes emergentes é um problema que interfere principalmente na saúde humana. Dentre esses contaminantes, os corantes possuem uma atenção especial devido aos riscos que podem trazer aos microrganismos e ao ser-humano, podendo desencadear consequências graves e até mesmo crônicas. Neste contexto, este trabalho tem por objetivo produzir membranas de quitosana e álcool polivinílico (PVA) pela técnica de eletrofiação e aplicá-las no tratamento de soluções de corante reativo vermelho BF-4B. Uma solução polimérica de quitosana (3% m/v) e uma solução de PVA (8% m/v) com concentração determinada foi submetida a eletrofiação com coletor rotativo. Foram avaliados parâmetros como fluxo, distância da agulha ao coletor e potencial elétrico. As membranas de quitosana foram reticuladas com vapor d´água enquanto as de PVA com ácido cítrico, sendo caracterizadas utilizando a espectroscopia de absorção na região do infravermelho (FTIR-ATR), difrações de raios-X (DRX), calorimetria exploratória diferencial (DSC), microscopia eletrônica de varredura (MEV), ângulo de contato (AC), ponto de carga zero (pHpcz), experimentos de adsorção, além de experimentos de compactação e permeação de solução de corante em célula de filtração frontal. Todos os ensaios de filtração foram realizados em célula do tipo dead-end com pressão hidrostática até obtenção do fluxo estabilizado. Em relação as caracterizações, observou-se a presença de bandas características dos polímeros constituintes e que após a utilização da membrana de quitosana não ocorreu deslocamento das bandas (FTIR). Por meio da MEV foi possível obter nanofibras com diâmetros de 604,7 e 340,0 nm de PVA e quitosana, respectivamente. Pelo estudo de pHpcz observou-se que em pH entre 4 e 6 foi favorecida a adsorção do corante na membrana de quitosana, com 80,2 % de remoção. O comportamento da adsorção do corante seguiu uma cinética de segunda ordem e em 23 horas teve uma adsorção de 99 %. Para o modelo de filtração foi montado um sistema de sanduiche das membranas de quitosana e PVA (PVA/QTS/PVA), o qual rejeita em torno de 39% do corante, sendo que essas membranas são biodegradáveis e pode ser feito em processo contínuo. Assim, constatou-se que as membranas produzidas por biopolímeros podem ser uma excelente alternativa para filtrar e/ou adsorver corantes (como o vermelho BF-4B) contidos nas águas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }