@MASTERSTHESIS{ 2024:687204669, title = {Aplicação de Campo Magnético Contínuo em modelo de queimadura de segundo grau em roedores.}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7849", abstract = "Introdução: queimadura é um ferimento causado por um agente externo que promove o rompimento da integridade dos tecidos. Ela constitui um problema de saúde pública mundial, pois apresenta altos índices de morbidade e mortalidade. Nesse sentido, buscam-se novas modalidades terapêuticas de baixo custo, indolores, não invasivas, sem efeitos adversos e de fácil utilização para essas lesões. Objetivo: investigar os efeitos morfofisiológicos do campo magnético contínuo em áreas com queimadura de segundo grau induzida em ratas Wistar. Métodos: estudo básico, de caráter experimental, abordagem quantitativa e prospectiva. Amostra: 40 fêmeas, idade aproximada de 20 meses, separadas aleatoriamente em cinco grupos. Após uma semana de aclimatação, ocorreu a indução da queimadura no dorso de todos os animais, sendo G1 - grupo controle, G2 - grupo Sulfadiazina de Prata, G3 – grupo com ímãs 1200 Gauss, G4 - grupo com ímãs 1800 Gauss e G5 - grupo com ímãs 2500 Gauss. O tratamento aconteceu por duas horas diárias, no período de cinco dias consecutivos, em todos os grupos. A área da lesão, massa, fototermometria e estesiometria foram analisadas por avaliações macroscópicas realizadas 24 horas pós-lesão (9º dia) e no décimo, décimo segundo e décimo quarto dias do experimento, antes da eutanásia. Após, foi coletada amostra de pele lesionada e íntegra, para processamento histológico e confecção de lâminas que foram coradas com o método de hematoxilina-eosina, para análise do processo de reepitelização, e com Picro Sirius Red, para análise do tipo de colágeno. Posteriormente, a análise microscópica foi realizada com auxílio de softwares como o Image Pro Plus e o Gimp 2.10.34. Resultados: em relação às análises macroscópicas (área da lesão, massa, estesiometria e temperatura), não houve diferença significativa entre o G1 e o G2 e os grupos de intervenção e observaram- se diferenças somente entre os momentos avaliados. Entretanto, na análise da espessura da epiderme houve diferença entre o G4 e outros grupos. Enquanto esse grupo não apresentou diferença comparado à pele íntegra, os outros sim, embora G3 e G5 não apresentaram diferença com o G2. Com relação à deposição de colágeno entre os grupos, os colágenos do tipo 1, tipo 2 e total foram mensurados em maior quantidade no G1, em ambas as regiões avaliadas. Comparando os grupos, notou-se diferença entre o G1 e os demais para os dois tipos de colágeno nas duas regiões, com similaridade entre o G2 e os grupos com campo magnético. Conclusões: não se detectou diferença nas análises macroscópicas entre os animais tratados com campo magnético contínuo se comparados ao G1 e G2. Na análise da reepitelização, foi observada melhora significativa no G4, enquanto outros grupos de campo magnético foram semelhantes ao G2. Com relação à deposição de colágeno, percebeu-se um atraso no processo de regeneração no G1 e uma semelhança entre os índices de colágeno do G2 e do G4. Observou-se que o G3 e o G5 apresentaram resultados melhores que o G1, porém inferiores ao G4 e G2. Dessa forma, indica-se o campo magnético contínuo para tratamento de lesões por queimadura, principalmente em intensidades médias (1800 G).", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }