@PHDTHESIS{ 2025:1913740141, title = {O (re)descobrimento do Brasil pela ficção infantil e juvenil: ressignificações da história pela literatura na formação leitora literária decolonial}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7838", abstract = "Nesta tese, inserida no Grupo de Pesquisa “Ressignificações do passado na América: processos de leitura, escrita e tradução de gêneros híbridos de história e ficção – vias para a descolonização”, junto ao Programa de Pós-graduação em Letras – PPGL – da Unioeste/Cascavel-PR, demonstramos a presença de um discurso ficcional híbrido de História e ficção crítico sobre o “descobrimento” e a colonização do Brasil também em obras literárias escritas para o público infantil e juvenil brasileiro, cujas características discursivas e estruturais aproximam-se da modalidade do romance histórico contemporâneo de mediação, sendo elas potenciais à formação do leitor literário decolonial. Nosso objetivo geral é contrastar os discursos colonialista e decolonialista sobre o “descobrimento” e a colonização do Brasil, para potencializar a formação leitora literária decolonial dos estudantes do Ensino Fundamental II, a fim de incentivar a formação leitora literária decolonial e a formação continuada aos docentes, por meio da elaboração de uma Oficina Literária Temática. Isso para que os docentes possam atuar como mediadores profícuos nessa jornada formadora de mentes descolonizadas já no Ensino Fundamental. Para isso, apresentamos a análise do nosso corpus: Degredado em Santa Cruz (2009), de Sonia Sant’Anna; A descoberta do Novo Mundo (2013), de Mary Del Priore; O Sítio no Descobrimento: a turma do Picapau Amarelo na expedição de Pedro Álvares Cabral (2013), de Luciana Sandroni; e Pindorama de Sucupira (2014), de Nara Vidal. Esse procedimento analítico é, aqui, comparado ao discurso colonial do documento histórico da Carta de Achamento do Brasil (1500), de Caminha, ação que busca aproximar essas narrativas, destinadas a um público leitor muito jovem, à modalidade romanesca híbrida de história e ficção, proposta por Fleck (2017) — o romance histórico contemporâneo de mediação —, e evidenciar seu potencial na formação de leitores literários decoloniais, por meio de “Oficinas Literárias Temáticas”. Assim, a pesquisa tem caráter bibliográfico documental de cunho qualitativo, interpretativo e propositivo. Entre nossas hipóteses, destacamos o fato de considerarmos essas leituras híbridas um desafio para os jovens leitores em formação, por confrontá-los com outras possibilidades sobre o passado brasileiro. Para refletirmos sobre essas escritas híbridas da Literatura Infantil e Juvenil, utilizamos os pressupostos de Cademartori (2010), Coelho (2000), Luft (2010); e com relação às fases e modalidades do romance histórico, os estudos de Lukács (2000, 2011), Márquez Rodríguez (1991), Mata-Induráin (1995), Fernández Prieto (2003), Fleck (2017), entre outros; valemo-nos, também, dos estudos de Santos (2023) no que se refere à aplicação dessas características das fases e modalidades do romance histórico na Literatura Híbrida Infantil e Juvenil. A pesquisa revela-nos o potencial crítico e o teor lúdico das obras juvenis críticas mediadoras, sendo elas, pois, potenciais à formação de um leitor literário decolonial, seja ele docente ou estudante em fase inicial de formação leitora.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }