@MASTERSTHESIS{ 2025:528939795, title = {Prevalência de infecção latente por tuberculose em policiais penais no Paraná, Brasil: Um estudo longitudinal}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7827", abstract = "A infecção latente por tuberculose (ILTB) ocorre quando o Mycobacterium tuberculosis permanece inativo no organismo, podendo evoluir para a forma ativa, especialmente em indivíduos imunocomprometidos. Profissionais do sistema prisional estão expostos a fatores de risco elevados, devido ao contato frequente com pessoas privadas de liberdade (PPLs), tornando o monitoramento e a prevenção essenciais. Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de ILTB entre policiais penais da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão PR, Brasil, em dois momentos distintos (2022 e 2024) e analisar os fatores associados à sua evolução. Trata-se de um estudo longitudinal realizado com policiais penais com contato direto com PPLs. A ILTB foi diagnosticada pelo teste QuantiFERON-TB Gold Plus (IGRA), e foram coletados dados sociodemográficos, clínicos e laboratoriais, analisados comparativamente entre os períodos de 2022 e 2024. Os dados foram analisados utilizando estatística descritiva, com cálculo de frequências absolutas e relativas para caracterizar a amostra e descrever a prevalência de ILTB nos dois momentos do estudo. Foram calculados intervalos de confiança de 95% (IC95%) para estimar a prevalência da ILTB. A comparação entre os períodos de 2022 e 2024 foi realizada por meio da diferença de proporções. Além disso, uma análise de sensibilidade foi conduzida para avaliar o impacto da perda amostral nos achados, considerando diferentes cenários de prevalência entre os participantes ausentes. A prevalência de ILTB reduziu de 22,6% em 2022 para 5,7% em 2024. Essa redução pode estar associada à implementação de medidas preventivas, menor exposição ao patógeno e maior conscientização sobre a doença. Entretanto, verificou-se um aumento no consumo de cigarro (de 11,3% para 20,8%) e álcool (de 49,1% para 58,5%), além do crescimento no uso de medicação contínua (de 18,9% para 34%), sugerindo um impacto da carga ocupacional na saúde dos policiais penais. Os achados reforçam a necessidade de monitoramento contínuo da ILTB e implementação de estratégias de prevenção e promoção da saúde para policiais penais. A redução da prevalência da ILTB sugere um impacto positivo das intervenções adotadas, mas o aumento de fatores de risco à saúde exige atenção especial à saúde ocupacional desses profissionais.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }