@MASTERSTHESIS{ 2025:1544202968, title = {Dinâmica fitossociológica e uso do tempo térmico na predição da emergência de plantas daninhas em sistemas agroecológico e convencional}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7823", abstract = "O levantamento fitossociológico de plantas daninhas a longo prazo pôde fornecer parâmetros confiáveis acerca da diversidade populacional em sistemas agrícolas, auxiliando na avaliação do impacto dos manejos adotados na seleção de espécies. Portanto, este trabalho teve por objetivo avaliar e monitorar, a dinâmica da comunidade de plantas daninhas em sistemas de cultivo agroecológico e convencional. Foram avaliadas cinco áreas com manejo agroecológico e uma área com manejo convencional na estação experimental da Unioeste, em Entre Rios do Oeste, Paraná. Em cada área, foram determinados 20 pontos amostrais fixos e georreferenciados. A emergência de plantas daninhas foi monitorada semanalmente até o fechamento das entrelinhas das culturas. Em cada ponto, utilizou-se um quadro metálico de 0,25m² para delimitar a área de contagem das plantas daninhas. Foram calculados a frequência (FRE), abundância (ABU), densidade de plantas (DEN) e o índice de valor de importância (IVI). Para a determinação dos parâmetros térmicos, foram realizados testes de germinação com nove regimes de temperatura. A partir dos dados, foi calculada a predição de emergência. Foram identificadas 46 espécies de plantas daninhas pertencentes a 15 famílias, sendo Poaceae a mais significativa. A maior diversidade de espécies de plantas daninhas foi encontrada no sistema E com 36 espécies. As áreas do sistema agroecológico com presença de cobertura verde (A, C, D e E) apresentaram redução na emergência de plantas daninhas quando comparadas a área sem a presença de cobertura (B). Foi possível realizar modelos de predição para Gamochaeta coarctata, Conyza canadensis e Bidens subalternans. O modelo térmico não conseguiu prever com precisão a dinâmica de emergência das espécies de plantas daninhas. Isso implica que o modelo de tempo térmico não é eficaz para prever a emergência das daninhas quando há grande variação entre os dados coletados. Isso evidencia a necessidade de aprimorar a abordagem e incorporar outras variáveis para tornar o modelo mais preciso. A variabilidade na emergência ao longo dos anos está diretamente relacionada às flutuações nas temperaturas registradas durante os períodos. Além disso, a influência do banco de sementes presente nas áreas também pode ter sido um fator que contribuiu para a variabilidade na emergência das plantas daninhas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }