@MASTERSTHESIS{ 2025:1879330337, title = {Síndrome Pós-COVID-19 em região de fronteira: análise de fatores clínicos e sociodemográficos}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7778", abstract = "A COVID-19 trouxe desafios sanitários e sociais significativos, incluindo a síndrome pósCOVID-19 (SPC), caracterizada por sintomas persistentes após a infecção aguda. A atividade física desempenha um papel essencial na promoção da saúde e na redução do risco de desenvolvimento de diversas doenças crônicas não transmissíveis, mas sua relação com a SPC ainda não é completamente compreendida. Além disso, regiões de fronteira, como Foz do Iguaçu, apresentam particularidades que podem influenciar na dinâmica da COVID-19, devido ao imenso fluxo de pessoas entre países e ao acesso diferenciado aos serviços de saúde. O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre a presença da SPC, o nível de atividade física e o comportamento sedentário em indivíduos diagnosticados com COVID-19 entre março de 2020 e março de 2023 em uma cidade de fronteira trinacional. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, exploratório e ex-post-facto, realizado com 386 participantes que responderam a um questionário eletrônico contendo informações sociodemográficas, presença de comorbidades, sintomas persistentes, prática de atividade física e comportamento sedentário. A análise estatística incluiu o teste qui-quadrado para verificar associações entre as variáveis categóricas, considerando p<0,05 como estatisticamente significativo. Os resultados indicaram que 40% dos participantes apresentaram SPC, sendo mais prevalente em mulheres (45,2%) e em indivíduos com comorbidades, especialmente obesidade, hipertensão e diabetes. A vacinação prévia ao diangóstico de COVID-19 esteve associada a uma menor prevalência da SPC (p=0,003), reforçando a importância da imunização na redução dos sintomas persistentes. Não foi identificada associação significativa entre o nível de atividade física e a presença de SPC (p=0,648), assim como entre comportamento sedentário e a presença de SPC (p=0,678), sugerindo que esses fatores, isoladamente, podem não ser determinantes para a SPC. No entanto, a literatura aponta benefícios da atividade física na recuperação funcional e na diminuição de sintomas crônicos. O estudo reforça a necessidade de políticas públicas voltadas a reabilitação de indivíduos com SPC, incluindo estratégias multidisciplinares para monitoramento e manejo da condição. Além disso, destaca-se a importância de novos estudos que analisem a relação entre atividade física, intensidade do exercício e evolução da SPC ao longo do tempo.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }