@MASTERSTHESIS{ 2025:1973819476, title = {Educação Inclusiva de crianças com deficiência de zero a três anos e a precarização da formação de professores: a realidade de um município paranaense}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7784", abstract = "O nível de ensino denominado Educação Infantil é fundamental no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças, ao considerarmos que se trata da etapa que dá acesso ao mundo das significações humanas, condição indispensável para a constituição do sujeito histórico-cultural. Esta pesquisa tem como objetivo identificar e analisar como vem ocorrendo o processo de inclusão escolar das crianças com deficiência da Educação Infantil na etapa de zero a três anos, bem como identificar as principais lacunas nesse processo, especialmente com relação à formação de professores para atuar na Educação Especial no município de Umuarama-PR, tendo como lócus os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e escolas que atendem crianças da Educação Infantil e Ensino Fundamental (EF-I). O estudo fundamenta-se na Teoria Histórico-Cultural (THC), que preconiza o desenvolvimento humano a partir das mediações das significações humanas por sujeitos mais experientes. A metodologia constitui-se como um estudo exploratório e teórico-bibliográfico, com pesquisa de campo, na qual foram realizadas entrevistas presenciais áudio gravadas, com professores municipais, cuja análise teve caráter qualitativo. Os resultados encontrados apontam que existem diversas lacunas no processo de inclusão escolar das crianças com deficiência de zero a três anos na rede municipal de educação do município. Constatamos, ainda, que: - nem todos os prédios dos CMEIs e Escolas pesquisados são acessíveis arquitetonicamente; - existem dificuldades entre os professores em valorizar a Educação Inclusiva dessas crianças, pelas condições com que essa educação vem acontecendo no município; - predomina uma concepção de deficiência biologizante quanto à compreensão do processo de desenvolvimento da criança com deficiência; - a maioria dos professores demonstrou desconhecimento acerca da THC que é a base teórica curricular do município; - parece haver um certo ecletismo nos fundamentos teóricos do trabalho pedagógico; - há dificuldades na elaboração das adaptações curriculares necessárias para o processo educativo das crianças com deficiência. Nos CMEIs ou escolas de EF-I onde os estagiários atuavam como “professores de AEE”, a incumbência de adaptação curricular era exclusiva do professor regente. Encontramos uma maciça presença de estagiários ocupando a função de professor de atendimento educacional especializado (AEE), o que muito provavelmente pode estar comprometendo a qualidade da oferta da Educação Inclusiva. Constatou-se como ponto fulcral da pesquisa a precarização na formação dos professores, embora o município esteja intentando alguns esforços para minimizar essa problemática como, a elaboração de um currículo sistematizado para organizar e embasar o trabalho pedagógico fundamentado na THC. Assim, os aspectos mencionados denotam uma série de obstáculos para a efetivação da Educação Inclusiva das crianças com deficiência de zero a três anos no município, o que precisa ser superado, tendo em vista a premência de se educar todas as crianças juntas, pela clareza de que a interação social é determinante para o IX processo de desenvolvimento das funções psicológicas superiores (FPS) e o desenvolvimento sociocultural de cada criança.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }