@MASTERSTHESIS{ 2025:2081350658,
 	title = {A educação da mulher: Pesquisas, Teorias e Debates no Diretório de Grupos de Pesquisa no Brasil (2014-2023)},
 	year = {2025},
 	url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7763",
 	abstract = "O presente trabalho tem como objetivo investigar a produção de conhecimento sobre
 a educação das mulheres no Brasil, verificando as perspectivas atribuídas à educação
 quanto à conservação ou transformação social. Para tanto, o foco de análise recaiu
 sobre a produção dos grupos de pesquisa cadastrados no Diretório de Grupos de
 Pesquisa no Brasil. Neste propósito, inicialmente, realizou-se um levantamento
 bibliográfico sobre a história da educação das mulheres no país, buscando
 compreender o processo histórico e suas ressonâncias no debate contemporâneo.
 Em seguida, utilizando os descritores: 1) Feminismo e educação; 2) Educação de
 mulheres; 3) Educação feminina; 4) Educação feminista; e 5) Mulheres e educação,
 foram identificados 37 grupos de pesquisa. Os grupos foram analisados quanto à sua
 localização, ano de formação, composição, objetivos e produção científica de seus
 líderes. Para compreender a concepção de educação apresentada nos estudos dos
 grupos, foram selecionados 15 artigos produzidos pelos seus respectivos líderes. Os
 artigos foram incluídos por conterem os descritores mencionados acima, seja no título,
 resumo ou palavras-chave. Na leitura das obras sobre a temática, bem como dos
 artigos selecionados, verificou-se que, historicamente, a educação das mulheres no
 Brasil esteve ligada à imposição de papéis sociais voltados à maternidade e ao
 casamento, reforçando a divisão sexual do trabalho e contribuindo para a reprodução
 de relações de exploração e dominação das mulheres. Por outro lado, o movimento
 de resistência das mulheres na história é compreendido como uma força
 transformadora que impulsiona a emancipação e desafia as estruturas de opressão
 de gênero, raça e classe. Em relação ao caráter conservador ou transformador
 atribuído à educação, dos quinze artigos incluídos, dez apontam para o caráter
 conservador da educação tradicional quanto às desigualdades entre homens e
 mulheres. Entre os artigos que discutem sobre o potencial transformador da
 educação, seis debatem acerca da educação feminista como possibilidade de
 superação da sociedade patriarcal/machista, enquanto quatro debatem sobre a
 educação popular para o enfrentamento das desigualdades entre homens e mulheres.
 Entretanto, os artigos que trabalham com a ideia de uma educação transformadora
 defendem essa transformação em um nível individual, distanciando-se de discussões
 sobre a transformação radical da sociedade. Os resultados destacam a necessidade
 de aprofundar as articulações entre a pesquisa acadêmica e movimentos sociais
 feministas para a transformação radical da sociedade e indicam a importância da
 formação de professores em que estejam incluídas as discussões sobre a cultura
 patriarcal/machista. Como desdobramento, sugere-se a ampliação do debate sobre
 os impactos dessas produções na prática educacional e no fortalecimento dos
 movimentos de resistência das mulheres.",
 	publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação},
 	note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes}
}