@MASTERSTHESIS{ 2025:827704320, title = {Estratégias de manejo das plantas daninhas na cultura da mandioca em diferentes sistemas de cultivo e texturas de solo}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7744", abstract = "A seletividade dos herbicidas e eficiência de controle das plantas daninhas podem variar de acordo com o sistema de cultivo e textura do solo. Portanto, objetivou-se avaliar a seletividade e eficácia de estratégias de manejo com herbicidas no controle das plantas daninhas sob diferentes sistemas de cultivo e texturas de solos. Foram instalados quatro experimentos em delineamento de blocos ao acaso contendo quatro repetições com a mandioca ‘BRS CS01’, utilizando sistema de plantio convencional e plantio direto em solo de textura arenosa e argilosa. Os tratamentos e suas respectivas doses (g ha-1) consistiram em: [clomazona + ametrina (800+1200)]/S-metolacloro + cletodim + óleo mineral (1920+250); [clomazona + ametrina + óleo vegetal (800+1200)]/S-metolacloro + cletodim + óleo vegetal (1920+250); [piroxasulfona + flumioxazina (200+200)]/clomazona + cletodim + óleo mineral (1250+250); [piroxasulfona + flumioxazina+ óleo vegetal (200+200)]/clomazona + cletodim + óleo vegetal (1250+250); padronizou-se a recomendação da dose de 0,5% do volume de pulverização para o óleo mineral e vegetal. Adicionou-se uma testemunha com convivência e outra sem convivência. Nos experimentos em solo arenoso, injúrias só foram notadas após a segunda aplicação sequencial, registrando fitointoxicação em média de 60 e 78% nas plantas tratadas com clomazona (1250 g ha-1) aos 4 dias após a primeira aplicação no sistema convencional e 3 dias após a segunda aplicação no sistema de plantio direto. Já os tratamentos contendo S-metolacloro (1920 g ha-1), as plantas apresentaram sintomas abaixo de 35%, independente do sistema de cultivo utilizado, os quais regrediram ao longo do tempo. Por outro lado, a primeira aplicação sequencial composta da mistura [piroxasulfona + flumioxazina] apresentou efeito residual de controle até 59 dias após a primeira aplicação, independente da presença do óleo vegetal na mistura, enquanto a mistura [clomazona + ametrina] demonstrou 28% a mais de persistência no solo quando associada ao óleo vegetal. De modo geral, as estratégias contendo [piroxasulfona + flumioxazina + óleo vegetal (200+200)]/clomazona + cletodim + óleo vegetal (1250+250) e [piroxasulfona + flumioxazina (200+200)]/clomazona + cletodim + óleo mineral (1250+250) mantiveram o controle das plantas daninhas acima de 90% até o final das avaliações, independente do sistema de cultivo. Do mesmo modo, verificou-se eficiência de controle semelhante após as aplicações de [clomazona + ametrina + óleo vegetal (800+1200)]/S-metolacloro + cletodim + óleo vegetal (1920+250) e [clomazona + ametrina (800+1200)]/S-metolacloro + cletodim + óleo mineral (1920+250) no sistema convencional. No entanto, no experimento em sistema de plantio direto, estes herbicidas apresentaram controle abaixo de 70% aos 81 dias após a primeira aplicação. Já nos experimentos em solo argiloso, notou-se fitointoxicação nos experimentos em ambos os sistemas de cultivo após a segunda aplicação sequencial, alcançando sintomas de até 60% aos 5 dias após a segunda aplicação. Aos 21 dias após a segunda aplicação, as plantas em ambos os sistemas de cultivo já apresentavam redução das injúrias (<30%), demonstrando a recuperação dos sintomas. A adição do óleo vegetal em mistura a [piroxasulfona + flumioxazina] na 1°aplicação sequencial não representou acréscimo de efeito residual no solo, independente do sistema de cultivo avaliado. O mesmo cenário foi averiguado com a mistura [clomazona + ametrina] em sistema de plantio direto, porém ao avaliar esta mistura em sistema convencional, notou-se aumento de 13 dias a mais de efeito residual quando associado ao óleo vegetal. Em tese, todas as estratégias de manejo apresentaram controle da comunidade infestante acima de 88% até 66 dias após a primeira aplicação, o que vai de encontro com a tendência de redução da biomassa das plantas daninhas coletada aos 100 dias após a primeira aplicação em ambos os sistemas de cultivo. Os tratamentos se mostraram seletivos para a cultivar ‘BRS CS01’ cultivada em solo argiloso, independente do sistema de cultivo utilizado, bem como se evidenciou médias superiores de produtividade e acúmulo de fécula nas plantas cultivadas no sistema de plantio direto em detrimento ao plantio convencional. Assim, conclui-se que as estratégias de manejo contendo a mistura [piroxasulfona+flumioxazina] aplicadas na primeira aplicação sequencial se apresentaram eficientes no controle das plantas daninhas nos experimentos em solo arenoso e argiloso, independente do sistema de cultivo utilizado, enquanto as estratégias contendo a mistura [clomazona+ametrina] apresentaram controle inadequado apenas em solo arenoso no sistema de plantio direto. Verificou-se que os herbicidas que integravam as estratégias de manejo foram seletivos para a cultivar ‘BRS CS01’, independente da textura do solo e sistema de cultivo.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }