@MASTERSTHESIS{ 2025:1843011947, title = {Distribuição temporal e espacial dos casos de toxoplasmose congênita nos estados com divisas internacionais e nos municípios de faixa de fronteira dos três arcos do país: 2019-2023}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7708", abstract = "Introdução: O acesso de pessoas de diferentes culturas em diversos territórios pode contribuir para a transmissão da toxoplasmose, tornando as regiões de fronteira importantes para a investigação da doença. Objetivo: Analisar a distribuição temporal e espacial da taxa de incidência dos casos de toxoplasmose congênita nos estados com divisas internacionais e nos municípios situados na faixa fronteiriça dos três arcos do Brasil, no período de 2019 a 2023. Materiais e métodos: Estudo ecológico de séries temporais, com análise temporal e espacial de casos confirmados de toxoplasmose congênita em residentes, a partir dos registros de casos do Sistema de Informações de Agravos de Notificação. A tendência temporal da taxa de incidência foi analisada com o teste de Mann-Kendall e, a identificação de agrupamentos espaciais, com a análise local de Moran univariada, valor de significância p menor que 5% (p<0,05). Resultados: A taxa de incidência total de toxoplasmose congênita no Brasil foi de 2,99 por mil nascidos vivos. Nas unidades federativas de fronteira, a taxa foi de 2,79 por mil nascidos vivos, enquanto nos municípios de fronteira foi de 3,34 por mil nascidos vivos. Ao analisar as taxas de incidência nos 586 municípios de faixa de fronteira, observou-se um aumento de 43,52% nos municípios com casos de toxoplasmose congênita (de 108 em 2019 para 155 em 2023). Houve também crescimento na média das taxas de incidência anuais: 2019 (1,07 ± 3,35), 2020 (1,60 ± 5,94), 2021 (3,37 ± 10,90), 2022 (3,89 ± 11,99) e 2023 (4,23 ± 14,37). Na análise espacial, 186 municípios de fronteira formaram agrupamentos espaciais. Destes, 8,50% apresentaram alta taxa de toxoplasmose congênita, principalmente no Acre, Paraná e Rio Grande do Sul. Outros 21,43% formaram clusters de baixa taxa no Arco Norte, na divisa do Arco Norte e Central e no Arco Sul. Conclusão: A toxoplasmose congênita apresenta-se em ascensão, com incidência de novos casos no Brasil, inclusive em alguns municípios de fronteira, formando aglomerados espaciais e temporais significativos. As áreas identificadas devem ser priorizadas para ações de controle da doença, além de maior atenção ao pré-natal para impedir a transmissão vertical.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }