@MASTERSTHESIS{ 2024:2067601503, title = {Variabilidade sazonal da precipitação no sudeste da América do Sul associada com as fases da oscilação decenal do Pacífico}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7697", abstract = "Os fenômenos que mais causam variabilidade climática são os relacionados com a oscilação da Temperatura da Superfície dos Mares (TSM). As oscilações da TSM afetam o clima dos continentes por meio de um processo físico conhecido por teleconexões atmosféricas. Os estudos das teleconexões atmosféricas e suas influências na estrutura horizontal da circulação atmosférica podem ser úteis para a compreensão da ocorrência de eventos anômalos de chuva ou temperatura em várias regiões do globo. Entre os fenômenos de teleconexões que causam variabilidade climática global está a Oscilação Decenal do Pacífico (ODP). A ODP é um padrão de variabilidade decenal (30-40 anos) que pode modular os efeitos de outras áreas de anomalias oceânicas, como o El Niño/Oscilação Sul (ENOS), na definição da variabilidade climática Sudeste da América do sul. Portanto, estudos sobre a ODP são importantes no cenário de projeções climáticas de intensificação dos eventos ENOS e aquecimento geral dos oceanos globais. Diante disso, esta pesquisa tem por objetivo analisar se as diferentes fases da ODP têm influência nos padrões de precipitação do SEAS (Sudeste da América do Sul), considerando-se as diferentes estações do ano. Os objetivos específicos são a) demonstrar os padrões de anomalias pluviométricas causadas pela ODP para a região sudeste da América do Sul; b) analisar se há diferenças nos efeitos da ODP para diferentes estações do ano. Foram elaborados mapas de anomalias de precipitação anual para cada uma das fases da ODP adotadas na pesquisa, sendo: a) fase fria, 1950 a 1976; b) fase quente, 1977 a 1996; c) fase fria: 1997 a 2019. Também foram elaborados mapas para as 4 estações do ano para cada uma das fases da ODP. Os resultados mostram que no centro da América do Sul há um padrão inverso de anomalias de precipitação em cada uma das fases da ODP, sendo anomalias negativas durante as fases frias e anomalias positivas durante a fase quente. Já para o SEAS, o que foi verificado é uma tendência positiva de precipitação durante o período analisado. Ou seja, o que se identificou é que a ODP não exerce influência nas anomalias de precipitação no SEAS, mas o que se verifica é uma tendência positiva, que também não pode ser explicada por outro elemento de variabilidade climática, como o El Niño, mas que é resultado do processo de aquecimento oceânico da região equatorial do planeta, com a expansão da região tropical.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras} }