@MASTERSTHESIS{ 2024:1222121836, title = {Explorar se mudanças em desfechos psicossociais, induzidas pela educação em neurociência da dor, podem ser transferidas para desfechos funcionais no contexto da dor lombar crônica: ensaio clínico aleatorizado}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7684", abstract = "Introdução: Os fatores psicossociais têm um impacto negativo na dor lombar crônica (DLC), porém não está claro se os subgrupos estratificados pelo risco de mau prognóstico apresentam diferenças nos desfechos clínicos-funcionais. Além disso, sabe-se que a educação em neurofisiologia da dor (END) é uma estratégia terapêutica eficaz para melhorar os desfechos psicossociais na dor crônica. No entanto, há escassez de estudos que investiguem se essas melhorias nos aspectos psicossociais resultantes da END se traduzem em melhorias nos desfechos funcionais. Objetivo: O objetivo geral deste estudo foi identificar as diferenças clínico-funcionais e avaliar as repercussões de curto prazo de um programa de END entre diferentes estratos de risco de mau prognóstico nos aspectos psicossociais, neuromusculares e locomotores de voluntários com DLC. Métodos: O primeiro estudo trata-se de um estudo observacional transversal; e o segundo estudo um ensaio clínico aleatorizado. A amostra do primeiro estudo foi composta por 89 voluntários, e do segundo por 72. Todos os voluntários apresentavam DLC, com idade entre 18 e 59 anos, que foram estratificados de acordo com o risco de mau prognóstico para dor. As análises se deram no período de novembro de 2022 à dezembro de 2023. Resultados: No primeiro estudo, observou-se efeito do escore de risco estatisticamente significante para quase todos os desfechos, exceto para razão entre força isométrica e resistência de força. Nos psicossociais houve tendência de aumento nos escores quanto maior o risco. Já nos neuromusculares e locomotores, houve tendência de redução no desempenho quanto maior o risco. No segundo estudo, o risco de mau prognóstico afetou os desfechos de forma que quanto maior o risco maior a repercussão; o tipo de intervenção (END ou controle) não teve efeito sobre os desfechos; já o momento de avaliação (pré ou pós intervenção) teve repercussões positivas no momento pós. Conclusão: Conclui-se que o grau de risco de mau prognóstico induz a diferenças estatísticas entre desfechos clínico-funcionais de pessoas com DLC. As Intervenções educacionais demonstraram repercussões positivas, independentemente da qualidade de informação ofertada, apontando transferência no ganho psicossocial para desfechos clínicos-funcionais.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }