@MASTERSTHESIS{ 2025:1438800252, title = {Análise dos aglomerados de risco espaço-temporais para leishmaniose visceral nos municípios de fronteira do Brasil, entre 2013 e 2022}, year = {2025}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7662", abstract = "Introdução: A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa que ainda representa um desafio significativo à saúde pública no Brasil, especialmente em áreas de fronteira. Objetivo: Analisar a distribuição de risco espaço-temporal para a leishmaniose visceral nos municípios de fronteira do Brasil no período de 2013 a 2022. Método: Realizou-se um estudo ecológico com dados de casos confirmados de leishmaniose visceral extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. As taxas brutas de incidência foram calculadas por 100 mil habitantes. O risco relativo espacial foi determinado através da técnica de Kulldorff, enquanto a análise temporal utilizou a regressão Joinpoint. Resultados: Foram registrados 31.453 casos de leishmaniose visceral no Brasil, de 2013 a 2022, com taxa de incidência média anual de 1,52/100 mil. As unidades federativas (1,02/100 mil) e os municípios de fronteira (0,58/100 mil) apresentaram menor incidência. Houve predomínio de casos entre crianças e adolescentes (51,78%) e pessoas do sexo masculino (62,92%), especialmente no Arco Central (58,49%), que apresentou alto risco relativo espacial (71,49%). Foram identificados três municípios no Arco Norte do Brasil em Roraima, com alta taxa de incidência (470,1/100 mil) e risco relativo de 107,64 (p < 0,001). Quatorze municípios incluindo Campo Grande, com incidência de 76,3 por 100 mil habitantes e um risco relativo de 23,62 (p < 0,001). Nos municípios de alto risco, houve um aumento anual de 31,43% de 2020 a 2022, em contraste com a redução observada de 2013 a 2020. No Arco Central, houve uma queda anual de -12,07% entre 2013 e 2020, seguida por um aumento anual de 61,06% entre 2020 e 2022 (p<0,05). Conclusão: A leishmaniose visceral continua a se manifestar territorialmente no Brasil, incluindo municípios de fronteira, apresentando aglomerados de risco espaço-temporais. Áreas identificadas como de alto risco deve ser priorizadas em ações de controle da doença.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }